O Médico e Historiador Mário Teixeira de Carvalho (1906-1945), falecido precocemente por causa da tuberculose, nos legou seu excepcional Nobiliário Sul-Riograndense[1]. Contava nosso pai, que privou da amizade do autor, enquanto administrador do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, onde o genealogista era Membro Efetivo desde junho de 1937, que o historiador, desiludido com críticas negativas ao seu livro, queimou em uma fogueira diversos exemplares, o que justificaria a sua restrita circulação.
Sejam quais forem os pequenos enganos que ocorrem no livro, ainda assim é possível corrigi-los, quando se faz o estudo das famílias, não diminuindo de maneira alguma a grande contribuição deste linhagista à Genealogia Histórica do Rio Grande do Sul.
Seu livro, sempre que possível, traz retratos a bico de pena executados pelo artista João Faria Viana, baseados em fotografias e em pinturas a óleo que, fidedignas em sua maioria, são acrescidas com os brasões de armas.
No que diz respeito ao 2o. Visconde de Castro, à sua ascendência e descendência, lhe é dedicado 5 páginas (61-65), além das ilustrações.
Diz o texto, com as pequenas correções necessárias que nos foram possíveis emendar e acrescentar:
CASTRO (2o. Visconde - com grandeza - de) João de Castro do Canto e Melo
2º Visconde de Castro |
Assento de batismo de João de Castro do Canto e Melo (2º) - Sé de São Paulo 4 de abril de 1786 |
João
Aos quatro de abril de mil setecentos e oitenta e seis nesta Sé batizou com licença do Reverendo Doutor Cura Firmiano Dias Xavier o Reverendo Manuel Álvares de Oliveira, e pôs os Santos Óleos a João filho do Tenente João de Castro do Canto e Mello e de sua mulher Dona Escolástica de Oliveira Tolledo e Ribas: foram padrinhos José Bonifácio Ribas e Dona Maria de Tolledo e Luna: todos desta Freguesia do que para constar fiz este assento que assinei.
(a) o Coadjutor José Joaquim da Silva
[Livro 6º da Sé de São Paulo, fl. 72v]
1º Visconde de Castro |
Era Grande do Império, Fidalgo Cavaleiro da Casa de S. M. Fidelíssima, Gentilhomem da Imperial Câmara, Comendador da Real Ordem de Cristo e Comendador da Imperial Ordem de São Bento de Aviz. Era Monteiro-Mor[2] de S. M. REAL e Camarista de S. M. O IMPERADOR.
Foi agraciado com o titulo de Visconde de Castro, em 12 de Outubro de 1825, sendo elevado a Visconde - com grandeza - da mesma denominação por Decreto Imperial de 12 de Outubro de 1826.
Assento de Batismo de Escolástica, junto à Dispensa Matrimonial (1784) |
[Assento de batismo de Escolástica Bonifácia de Oliveira e Tolledo Ribas – 1ª Viscondessa de Castro
fl. 32v das Dispensas Matrimoniais da Arquidiocese de São Paulo - vol. 1563
Observação: na folha anterior aparecia a data do assento que ficou prejudicada pelos insetos]
Nesta Igreja Matriz da Vila de São Sebastião, e pia batismal dela batizei, e logo pus os Santos Óleos a Escolástica; filha de José Bonifácio Ribas natural da Cidade do Rio de Janeiro, e de sua mulher Ana Maria de Tolledo natural da Vila de Paranaguá moradores nesta de São Sebastião; neta pela paterna de Carlos José Ribas, natural de Lisboa, e de sua mulher Engrácia Maria natural do Rio de Janeiro; e pela materna de Pedro Alves da Paz natural da Vila de Santos; e de sua mulher Escolástica de Toledo natural da Cidade de São Paulo; todos fregueses desta freguesia foram padrinhos o Capitão Carlos José Ribas, e Ana Josefa mulher do Capitão Manuel Lopes e para constar fiz este assento no mesmo dia, mês e hora ut supra. = O Vigário Domingos da Costa Ribeiro.
1ª Viscondessa de Castro |
O avô materno, Pedro Alvares da Paz, era natural de Santos e filho de João Alvares Noites, natural de Braga, e de D. Catarina Pinto da Rocha, natural de Santos; neto paterno de Salvador Alvares Noites e de D. Isabel Gonçalves, naturais de Portugal, e neto materno de Antônio Nunes Paz e de D. Mariana da Rocha Lima, natural de Santos. O avô materno, Pedro Alvares da Paz, casou com D. Escolástica de Toledo, que era filha de Simão de Toledo Castelhanos, falecido em São Paulo em 1772, e de D. Catarina de Oliveira d’Horta, que era filha de Francisco de Oliveira Preto, da nobre família deste apelido, e de D. Isabel de Unhate.
Simão de Toledo Castelhanos era filho de João de Toledo Castelhanos, batizado, em 1642, e de sua primeira esposa D. Maria de Lara, filha de Lourenço Castanho Taques e de D. Maria de Lara. João de Toledo Castelhanos serviu, repetidas vezes, em São Paulo, em cargos de importância.
Em 1680 foi Juiz de Órfãos e Juiz Ordinário, e era pessoa de grandes virtudes morais e foi o herdeiro do Morgado do Pico Redondo, na Ilha Terceira.
Era ele filho de Dom Simão de Toledo Piza, natural de Angra, Ilha Terceira, que casou, em São Paulo, em 1640, com D. Maria Pedroso, filha de Sebastião Fernandes Corrêa, 1o. Provedor Proprietário e Contador da Fazenda Real da Capitania de São Vicente e São Paulo, e de D. Ana Ribeiro, que era filha de Sebastião de Freitas, natural de Silves, no Algarve, e filho de Manuel Pires, pessoa nobre - e de D. Maria Pedroso, filha de Antônio Rodrigues de Alvarenga e de D. Ana Ribeiro, filha de Estevão Ribeiro Baião Parente, natural de Beja, e de D. Madalena Fernandes Feijó Madureira, natural do Porto. Dom Simão de Toledo Piza era filho de outro Dom Símio de Toledo Piza e neto paterno de Dom João de Toledo Piza, nascido na Vila de Tormes. Era ele legítimo descendente, sem quebra de bastardia, da ilustre Casa dos Duques de Alba de Tormes e dos Condes de Oropeja.
Tomou parte na Batalha Naval de Lepanto, em 1571, sob o comando de Dom João da Áustria, contra os turcos. No posto de Sargento-Mor, combateu, em 1583, na armada Comandada pelo Marquês de Santa Cruz, contra os partidários de Dom Antônio, Prior do Crato. Nesta batalha perdeu um olho, e, para ser tratado do ferimento, ficou em Angra, na Ilha Terceira, onde casou com D. Gracia da Fonseca Rodovalho, filha de Vasco Fernandes Rodovalho.
Deste casal foi filho Dom Simão de Toledo Piza, pai do outro do mesmo nome, que veio para o Brasil e que casou, em São Paulo, com D. Maria de Lara, que era filha de Lourenço Castanho Taques, que foi Governador das Minas de Caeté e faleceu em 1677, e de D. Maria de Lara, filha de Dom Diogo de Lara, grande Fidalgo da Cidade de Zamora, em Castela, e de D. Madalena Fernandes de Moraes, que era filha de Pedro de Moraes Antas e de D. Leonor Pedroso, filha de Estevão Ribeiro Baião Parente, natural de Beja, Portugal, e de D. Madalena Fernandes Feijó Madureira, natural do Porto. Lourenço Castanho Taques era filho de Pedro Taques, que casou em São Paulo com D. Ana de Proença, - filha de Antônio de Proença, Moço da Câmara do Infante D. Luís, e de D. Maria Castanho - neto paterno de Francisco Taques Pompeu, natural de Brabante, dos Estados de Flandres, da nobilíssima família do seu apelido, que passou a Portugal, onde casou com D. Inês Rodrigues, natural de Setúbal, e neto materno de Antônio Rodrigues de Almeida, natural da Vila de Monte Mor o Novo, em Portugal, Cavaleiro Fidalgo da Casa de S. M. REAL, Dom João III, Capitão-Mor de Santo Amaro, e de sua esposa D. Maria Castanho, natural de Monte Mor o Novo.
O 2o. Visconde de Castro era irmão da Marquesa de Santos e da Baronesa de Sorocaba.
Sentou praça na Legião das Tropas Ligeiras de São Paulo, em 1o. ao Setembro de 1791, com a idade de 5 anos. Foi reconhecido Cadete em 1o. de Junho de 1794. Fez a Campanha da Cisplatina e esteve presente aos combates de Alcorta e Laureles. Tenente-Coronel em 1824, jurou a Constituição do Novo Império.
Por Decreto Imperial, de 12 de Outubro de 1827, foi agraciado com o titulo de Visconde de Castro. Passou a Brigadeiro em 1838, e depois se reformou no posto de Marechal de Campo. Era Grande do Império; Moço Fidalgo da Casa de S. M. I., por Alvará de 18 de Janeiro de 1825; Dignitário da Imperial Ordem da Rosa; Comendador das Imperiais Ordens de Cristo e de Aviz, e Oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro. Tinha a Cruz de Ouro das Campanhas do Sul e as Medalhas da Campanha Cisplatina, de 1811-1812 e de 1815.
Foram-lhe concedidas as mesmas armas do seu pai, que são: Escudo partido em pala - na primeira pala as armas dos Cantos, que são, em campo vermelho, um baluarte ou canto de muralha de prata, posto de quina; e, na segunda pala, as armas dos Castros, que são, em campo de prata, seis arruelas de azul postas em duas palas. Timbre: O canto de prata do escudo e sobre ele, na ponta, um pombo do mesmo metal. Elmo de prata aberto e guarnecido de ouro. Paquife do metal e cores das armas. Coroa: A de Conde.
Como vimos acima, o 2o. Visconde de Castro casou com D. Inocência Laura da Purificação Vieira de Azambuja, que foi a 2a. Viscondessa de Castro e de quem ele teve a seguinte descendência:
Assento de batismo de Miguel de Castro de Werna e Bilstein |
2-1 Miguel de Castro de Werna e Bilstein. Cavaleiro Fidalgo da Casa de S. M. I. por Alvará de 5 de Julho de 1855. Foi redator de "O Século", semanário critico que fez época nesta Capital. Faleceu no Rio de Janeiro, em 21 de Julho de 1896. Foi casado com D. Maria Benedita de Ataide, de quem teve:
3-1 D. Miguelina de Castro de Werna e Bilstein, falecida no Rio de Janeiro, em 24 de Abril de 1896. Casou com João da Mata Coelho, de quem teve os filhos seguintes:
4-1 Dr. Ernesto de Werna da Mata Coelho que faleceu afogado, em Alegrete, quando procurava salvar a vida a uma senhora que havia caldo ao rio. Nasceu em 1889.
4-2 D. Maria Elvira de Werna da Mata Coelho nascida em 1894 e falecida em Porto Alegre em 21 de abril de 1981. Funcionária da Secretaria da Educação e Saúde Publica do Estado do Rio Grande do Sul. Casou com Mathias Octávio de Oliveira Roxo, Nascido no Rio de Janeiro a 30-9-1887,
rábula em Vacaria/RS. Tiveram 7 filhos: ALBERTO; LOURDES MARIA, nascida em
1926, já falecida; PAULO DE TARSO, n. em 1933, falecido em P. Alegre a
5-10-1998; RITA; JOÃO BATISTA COELHO ROXO, n. a 23-01-1931 em P.
Alegre. Já falecido; EMANUEL; PEDRO EVANGELISTA COELHO ROXO, n. em
1941.
[Informação prestada por Eduardo Dias
Roxo Nobre - Vide: João Roxo e seus descendentes, na internet].
2-2 João de Castro de Werna e Bilstein, Cavaleiro Fidalgo da Casa de S. M. I. por Alvará de 5 de Julho de 1855.
(1-2) Francisco, n. 27/8/1814 (gêmeo com Maria), fleg. capitão João de Castro Canto e Melo, n. cidade de Spaulo e d. Inocência Laura Vieira, n. Palegre; npat. sargento-mor João de Castro Canto e Melo, n. cidade de Angra e d. Escolástica Bonifácia de Toledo, n. cidade de Spaulo; nmat. Manuel Vieira Rodrigues, n. cidade de Braga e d. Patrícia Maria da Purificação, n. Palegre. Padr. Patrício Vieira Rodrigues p/p/ do sgtº-mor João de Castro Canto e Melo e Patrícia Maria da Purificação. 4o. Livro de Batismos- Porto Alegre (1809-1815)
Ten.Cel. João de Castro do Canto e Melo |
1-2 Coronel João de Castro do Canto e Melo, Fidalgo Cavaleiro da Casa de S. M. I., Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo, Major da Guarda Nacional. Faleceu, nesta Capital, em 30 de Maio de 1882. Foi casado com D. Joaquina Amália da Câmara, filha do Major e Sargento-Mor Patrício Corrêa da Câmara, Comendador da Imperial Ordem de Cristo (1-6 do titulo: 1o. Visconde de Pelotas). O casal teve os filhos seguintes:
2-1 João de Castro do Canto e Melo, que faleceu solteiro. [24.8.1863 – com 5 anos]
2-2 D. Maria do Carmo do Canto e Melo, que casou em 11 de Novembro de 1882, com o Dr. Eduardo Pereira de Campos, falecido em Porto Alegre, em 11 de Maio de 1891, deixando um filho:
3-1 Capitão do Exército Nacional João de Castro Pereira de Campos, nascido em 1885. Casou com D. Santina Pereira de Campos. O casal não teve filhos.
2-3 Patrício Corrêa do Canto e Melo, que faleceu solteiro, em Porto Alegre, no dia 10 de Setembro de 1883, contando vinte anos de idade (Freguesia de Nossa Senhora das Dores – L. de Óbitos No 5 - Fls. 39)
2-4 D. Inocência Laura do Canto e Melo, nascida em 1870. Casou com o Escrivão do Foro Federal em Porto Alegre, Leonel Faro Marques Santiago, natural de Mogi-Mirim, São Paulo, e filho do Dr. Alexandrino Leonel Marques Santiago e de D. Luisa Faro. O casal teve os filhos:
3-1 Capitão do Exército Joaquim Marques Santiago, casado com D. Enilda Pinto, de quem teve:
4-1 Leonel Pinto Santiago
3-2 D. Elena Marques Santiago
3-3 Dr. Vicente Marques Santiago, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, jornalista brilhante, casado com D. Antonia Guerra, de quem teve:
4-1 Roberto Guerra Santiago
3-4 D. Luisa Marques Santiago, solteira.
3-5 D. Laura Marques Santiago. solteira.
Assento de Batismo de Manuel de Castro do Canto e Melo N.Sa. Madre de Deus Lv. 6, fl 59 |
[fl.165]
Registro da Carta de Liberdade da Escrava
de nome Joaquina, passada por João de Castro do Canto e Mello, e Manuel de Castro do Canto [e] Mello, como abaixo se declara.
Nós abaixo assinados declaramos que somos
senhores e possuidores d´uma escrava de nome Joaquina, a qual nos tocou em partilha por falecimento de nossa Mãe
e Sra. Viscondessa de Castro, e por
atenção a que fosse esta escrava a primeira que nossos Pais possuíssem e ter
sido a encarregada de nossa criação [grifamos]
por isso lhe passamos a presente Carta de Liberdade para que possa gozar de
todos os direitos [fl.165v] que a Lei lhe faculta. Porto Alegre, 12 de abril de 1845. João de Castro do Canto e Mello [2º Visconde de Castro], Manuel de Castro do Canto e Mello e como testemunhas – Caetano Xavier Pereira de Brito – Duarte Marques [selo] de Sampaio – José de Figueiredo Justo [?]
Viegas. Estava impresso o selo das
Armas do Império com Nº 920 – 160 – Pagou cento e sessenta réis. Porto Alegre, 22 de abril de 1843. Ferreira- aprovado. Nada mais se
continha em dita Carte de Liberdade, que aqui bem e fielmente fiz registrar de
própria, a qual me reporto. Leal e Valorosa Cidade de Porto Alegre, 22 de abril 1845 e eu Pedro Nolasco Pereira da Cunha, Tabelião, que subscrevi e assinei.
(a) Pedro
Nolasco Pereira da Cunha
Arquivo
Público do Estado do Rio Grande do Sul – LIVRO
15, folhas 165 e 165v
HD12, PASTA 110
Tiveram os seguintes filhos:
2-1 D. Inês de Castro do Canto e Melo, casada com o Desembargador Dr. Antônio José Afonso Guimarães. Sem filhos.
2-2 D. Cecília de Castro do Canto e Melo
2-3 D. Isolina de Castro do Canto e Melo que casou, em 15.5.1880, com o Coronel Henrique Severiano[4]. Filho do Major Germano Severiano da Silva e Ana Josefina de Almeida.
3-1 Germano, n. 16.3.1881 Porto Alegre
3-2 Henrique, n. 26.3.1885 Porto Alegre
3-3 Argentina, n. 5.3.1888 Porto Alegre , + 15.11.1891
Horácio de Castro Canto e Melo |
Laurinda Inácia Duarte |
O casal teve os filhos seguintes:
Célia de Castro Canto e Melo, n. 7.10.1884 (b. 21.01.1884 - Rosário)
Stela de Castro Canto e Melo, n. 15.11.1888 (b.24.06.1889 - Rosário)
Octacília |
Octacília aos 20 anos (1905), à época de seu casamento |
Guilhermino Lopes de Oliveira - Assento de batismo |
4-1 Emílio Oliveira, n. 6.10.1907, f. , cc. Maria Maciel, n. 3.2.1913 (Torres), f. 22.8.1962, filha de Dionísio Maciel da Luz (Torres/RS) e Alexandra Maciel da Luz (Torres/RS). Filhos:
5-1 Emílio Aurélio Maciel de Oliveira, n. 24.9.1932, cc. Noris Aparecida da Silva, n. 12.10.1933, filha de João Lemos da Silva (POA 12.8.1901) e de Lyra Vargas (POA 2.6.1903). Filhos:
6- 1 Wlamir Luiz Silva de Oliveira, n. 27.1.1959, f. 29.10.1979
6-2 Ivano Silva de Oliveira, n. 21.12.1958, cc. Cláudia Lauremann, filha de Ubirajara Lauermann e de Cleonice Maria Roca. Filhos:
7-1 Bruna Lauermann de Oliveira, n. 16.4.1993
7-2 Gabriela Lauermann de Oliveira, n. 4.6.1997
6-3 Karene Silva de Oliveira, n. 31.8.1961Emílio Oliveira casou em segundas núpcias com Neusa, tendo:
5-2 Ana Emília
Família Thomaz Carlos Duarte & Maria de Lourdes Oliveira Duarte |
Maria de Lourdes Oliveira Duarte faleceu em 22 de agosto de 2011, dois dias antes de completar seu centenário. Por coincidência, deixou de existir no mesmo dia em que sua filha, Nize Aparecida, havia falecido há 14 anos. Lúcida até o fim de sua vida foi amada por sua família e amigos e cuidada com extrema dedicação por sua filha Mirza Maria e a funcionária/amiga Iolanda. Deixa um belo exemplo de vida! Professora Primária, formada em 1935 na Escola Normal (Instituto de Educação General Flores da Cunha), exerceu seu magistério no Grupo Escolar Santa Isabel, por muitos anos, sendo que aí nesse colégio, em companhia de outras professoras (Meri, Ana Tera, Gilda Villefon, Mariana Gastal,..) fundaram um clube de chá em princípios da década de 1960, que além do estreitamento da amizade, prestava assistência social aos desvalidos da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, na confecção de roupas de recém-nascidos (tricot e crochet, enxoval).
Seu velório e sepultamento no Cemitério da Irmandade de São Miguel e Almas de Porto Alegre, da qual era irmã remida, contou com a presença de:
Família (1 coroa fúnebre)
Mirza Maria de Oliveira Duarte
Luiz Antônio & Jane, Mariana, Luiz Gustavo & Carol
Antônio de Pádua & Maria José, Maria Elisa & Bruno, Thomaz Antônio & Sara
Miguel Antônio & Dori, Daniel, Clarissa, Raquel & Juliano
Parentes
Maria Letícia de Oliveira Kersting (1 coroa de flores – Família Kersting)
André Cláudio de Oliveira Kersting & Adriane
Eduardo Henrique de Oliveira Kersting
Ana Maria de Oliveira Kerstind & André
Márcia Oliveira & esposo
Alcibíades & Magda Duarte
Dulcemar Lautert & Iela Duarte
Luiz Costa & Heloísa
Eduado Eltz e Diego
Luiz Felipe Marques
Emílio Aurélio Oliveira e Karene
Luiz Carlos Duarte, Décio Magalhães Duarte
Amigos
Iolanda Marques
Selme Ferreira da Cunha & Nair, Selme (filho), Marcelo
Ilda Cunha, Cristina, Júlio Cesar Pereira da Cunha
Wanderlei e Esposa
Rosa Vidal
Davi Duarte
José Majewski
Leonardo Ribeiro
Gilda Villefon
Marco Pallamolla & Alair
Sílvia Damiani & Ilo
Fred Torales & Ângela
Marco Brochado
Marta Weber Luce
Tadeu Contreira & Enilda
Guido Berger & Sônia
Milton Berger & Sali
Eliseu Berger & Bernardete
Fausto Domingues
João Fagundes
Mariza
Francisca (Chica)
Cristina
Leila
Olinda de Oliveira
Dra. Hilda
Dr. José Valdaí & Zélia Ribeiro, José Vicente de Souza & Márcia Cano (1 coroa fúnebre)
Sílvia Ribeiro & Ademir Canali Ferreira, Marília & Rafael Nené, Ricardo
Lurdes Maria Lamela
Pedro Simeão
Anícia Gracioli & Felipe Furini
Vizinhos do Condomínio Edifício Panorâmico (2 coroas fúnebres)
Cel. Cordeiro
Marinice Tomatis
Clóvis Carneiro da Cunha & Carmen e Mírian
Jacy Mayer, Enedina Mayer
Cláudia Borba
Sílvia Burin
Maria Alice Hofmeister
4-3 Maria de Lourdes (Deca) Oliveira (24.08.1911). Casada com Thomaz Carlos Duarte[6] (29.10.1909/24.07.1991), filho de Luiz Duarte (12.09.1876/16.4.1926) e de Marta Sampietro (09.02.1885/04.02.1961). Neto paterno de Thomaz Inácio Duarte e Rita Maria Duarte. Thomaz Inácio Duarte, nasceu 1825 em Caacaty, Argentina e faleceu 28.01.1915. Era filho de Inácio Ocheda Rios e Tomásia Duarte, naturais de Corrientes/Argentina. Casou-se em 9.1.1858 com Rita Maria Duarte, nasc. Em 28.2.1838 e fal. 28.11.1928, filha de José Joaquim Duarte e Laurinda Antônia da Silva. Luiz Duarte era neto materno de Carlo Sampietro (1845-Itália) e Maria Antonietta Pere (1855-França), Pais de:
6.1.Rafael Henrique Cunha Duarte (24.02.1975), cc. Mirela Isenhart (...): pais de
7.1. Pedro Henrique (Florianópolis/SC ???).
6.2.Luiz Gustavo Cunha Duarte (25.02.1978)
6.3.Mariana Cunha Duarte (21.05.1982)
6.2.Maria Cecília Ribeiro Duarte (17.02.1981) cc. Denis: pais de:
7.2. Anthony (Geórgia/USA, nasc), (residem nos Estados Unidos)
7.3. Gabriela
7.3. Gabriela
6.3.Thomaz Antônio Ribeiro Duarte (21.02.1983) cc.
6.1. Daniel Berger Duarte (22.01.1981), que com Clarissa Menna Barreto Domingues, teve:
7.1. Louise Menna Barreto Duarte (03.03.2009);
4-4 Eunice (Dinda) de Oliveira, n. 13.11.1914- f. 04.06.2011. sem sucessão
EUNICE DE OLIVEIRA
Filha de Guilhermino Lopes de Oliveira e Octacilia de Castro do Canto e Melo, nasceu em Porto Alegre em 13/11/1914 e aí faleceu em 4/6/2011, aos 96 anos. Foi professora de ensino primário nas décadas de 30 e 40 em Entre-Ijuís, Giruá e Santo Antônio da Patrulha. Em Porto Alegre, entre 1946 e 1959, lecionou nos colégios Dom Diogo de Souza e Ildefonso Gomes. A partir de 1959, foi Diretora do G.E. Santa Isabel e se aposentou em 1963, administrando cursos de formação de professores até 1971.
Grupo Escolar Santa Isabel |
Filha de Guilhermino Lopes de Oliveira e Octacilia de Castro do Canto e Melo, nasceu em Porto Alegre em 13/11/1914 e aí faleceu em 4/6/2011, aos 96 anos. Foi professora de ensino primário nas décadas de 30 e 40 em Entre-Ijuís, Giruá e Santo Antônio da Patrulha. Em Porto Alegre, entre 1946 e 1959, lecionou nos colégios Dom Diogo de Souza e Ildefonso Gomes. A partir de 1959, foi Diretora do G.E. Santa Isabel e se aposentou em 1963, administrando cursos de formação de professores até 1971.
Família Érico Oliveira |
5-1 Edson cc Rosi. Filhos:
6-1 Marcelo
6-2 Márcia
6-3 Márcio
6-4 Ricardo
5-2 Elaine cc. Aderbal Schneider - filhos:
6-1 Aderlaine: 1 filho
6-2 Raquel: 3 filhos
5-3 Edgar Tadeu cc. 1ª vez com Zeli: 1 filho. Casado 2ª vez com Cléia
6-1 Ida Elizabeth (n. 14 fev 1951). s.s.
6-2 Mauro (n. 5 mar 1953) cc Denise. Filhos:
7-1 Bárbara
7-2 Ismael
4-7 Edmar de Oliveira, n. 24.7.1923, f. cc. Alice Ribeiro. Sem sucessão. Perfilhou Luiz Carlos, sobrinho de Alice
4-8 Eulália (Lia) de Oliveira Kersting, n. 7.2.1927, cc. Telmo Ávila Kersting,
n. 7.9.1922, filho de Filogônio ....... Filhos:
5-1 Maria Letícia Oliveira Kersting, n. 26.8.1962
5-2 André Cláudio Oliveira Kersting, n. 10.10.1967 cc. Adriane. Filhos:
2-1 Maria Augusta
2-2 Antônio Sérgio
2-1 Maria Augusta
2-2 Antônio Sérgio
5-3 Eduardo Henrique Oliveira Kersting, n. 29.10. 1968
5-4 Ana Maria Oliveira Kersting, n. 20.2.1971
1-4 D. Maria Benedita do Canto e Melo, nascida em 1823. Casou com o Marechal Augusto Frederico Pacheco, de quem teve os filhos:
2-1 José Narciso Pacheco
2-2 D. Maria Augusta Pacheco
1-5 D. Maria Leopoldina do Canto e Melo, nascida em 1825.
O Miguel Werna
Foi um dos homens mais belos que conheci. Vestiu-se sempre ao rigor da moda, roupa fina e justa ao corpo, como uma luva, gravatas vistosas, com enormes laços abertos sobre o peito.
Quando mocinho, era um gosto vê-lo, com o seu fino chapéu armado e de espadim à cinta, acompanhando as procissões, com o seu fardão bordado de moço fidalgo.
E as meninas, vendo-o assim, naquele gosto, como uma tentação, olhavam para ele com olhos pecadores. E ia o Werna vaidoso e enamorado de si mesmo como o Narciso da velha lenda do paganismo.
Apesar de ser um homem inteligente, nunca tomou ao sério os seus estudos. Era aluno do Colégio Gomes, mas aluno honorário. Ia à escola quando queria, e o pai, que morria de amores pelo filho, não o contrariava em coisa alguma, e deixava o rapaz fazer o que lhe vinha à cabeça.
Já homem, o Werna lembrou-se de procurar uma ocupação, para ganhar a vida, e fundou então um jornal caricato - "O Século".
O "Século" só era publicado aos domingos, e deixou nome na imprensa da nossa terra, pela graça, pelo espírito e por muitas coisas, que dizia sem recato, cruas de mais. . .
Si ele implicava com um sujeito, não o deixava parar em ramo verde, dava-lhe sem piedade, até ficar bem sovado, com os ossos bem amassados.
Como monarquista que era, e ainda mais moço fidalgo, vivia ridicularizando os velhos republicanos, que o traziam atravessados na garganta, como uma espinha de bagre.
O dr. Ramiro Barcellos, já cansado das pilherias de mau gosto do Werna, salta na rinha para enfrentá-lo. Foi então um chuveiro de desaforos de parte a parte.
Nesta ocasião, quando a luta estava mais acesa entre os dois contendores, chegou aqui um bando de ciganos, conduzindo um belo urso branco.
Num passeio burlesco do carnaval, o Ramiro aluga o animal e o apresenta como o moço fidalgo, chapéu de copa alto e alegre gravata, com enorme laço, como usava então o Miguel Werna.
Quando veio a Republica, sem que ninguém esperasse por ela, o Miguel Werna, que tinha culpas no cartório e já via as barbas do vizinho a arderem, não quis ficar aqui. Resolveu, do dia para a noite, ir viver no Rio de Janeiro e lá se foi, com as suas gravatas e o fardão de moço fidalgo, com receio que o raio lhe caísse em casa.
E mal pisou o solo árido do exilo voluntario, começou a entristecer, como uma planta removida para terreno ingrato.
Queixava-se, então, do coração. Era com certeza a flor lilás da saudade, que já ali viçava e ia enraizando aos poucos.
Nas suas cismas, ao cair da tarde, via ao longe, bem longe, entre nevoas, com os olhos da imaginação, a terra em que nascera com todos os seus encantos, a torre esguia da capela do Menino Deus, apunhalando o azul do céu, a praça da Harmonia, naquele risonho recanto da cidade, à beira rio, com as suas belas árvores bem capadas, a cuja sombra, entre bons amigos, se deslizaram os dias mais felizes da sua vida.
E por mais esforços que fizesse para desviar o pensamento daqui, era tempo perdido: tudo lhe ia passando diante dos olhos como uma fita luminosa de cinema.
É que ele levara no olfato delicado o perfume da terra natal, que está onde bate o coração, como se levasse consigo um vidro de cristal faceta,do, que, embora vazio, conserva sempre o sutil perfume que encerrava.
[PORTO ALEGRE, Achylles. Flôres entre ruínas. Porto Alegre: Oficinas Gráficas Wiedemann & Cia, 1920, pp. 73-75]
Fontes principais
Barão de Vasconcelos - "Archivo Nobiliarchico Brasileiro", pág. 118
Alberto Rangel – “Dom Pedro I e a Marquesa de Santos"
Silva Leme - "Genealogia Paulistana" - Vol. V, pág. 496
Borges Fortes - "Troncos Seculares"
Aurélio Porto - "Processo dos Farrapos", No 31, pág. 470
Biblioteca Nacional - Códice 1-6-2-3
Arquivo Eclesiástico do Arcebispado de Porto Alegre
Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul:
- Inventario: Viscondessa de Castro
Inventariante: Visconde de Castro
1o. Cartório de Órfãos de Porto Alegre
Ano:1844 No do feito: 1473 - Maço: 72 - Estante: 2
- Inventário: Visconde de Castro
Inventariante: João de Castro do Canto e Melo
1o. Cartório de Órfãos de Porto Alegre
Ano: 1853 – No do feito: 1726 - Maço: 83 - Estante: 2
- Inventario: Patrício Corrêa da Câmara
Inventariante: Jofto de Castro do Canto e Meio
1o. Cartório do Cível de Porto Alegre
Ano: 1865 - No do feito: 323 - Maço: 16 - Estante: 1
- Inventario: Patrício Corrêa da Câmara
Inventariante: João de Castro do Canto e Melo
Cartório da Provedoria de Porto Alegre
Ano: 1855 – No do feito: 1423 - Maço: 64 - Estante: 5
- Inventario: João de Castro do Canto e Melo
Inventariante: Joaquina Amália da Câmara Melo
3o. Cartório de Órfãos de Porto Alegre
Ano: 1882 – No do feito: 71 - Maço: 4 - Estante: 2
- Inventario: Joaquina Amália da Câmara Melo
Inventariante: Inocência Laura do Canto Melo
Cartório da Provedoria de Porto Alegre
Ano: 1899 – No do feito: 898 - Maço: 50 - Estante: 5
- Inventario: Miguel de Castro Werna e Bilstein
Inventariante: João da Mata Coelho
3o. Cartório de Órfãos de Porto Alegre
Ano: 1896 – No do feito: 265 - Maço: 14 - Estante: 2
- Inventario: Dr. Eduardo Pereira de Campos
Inventariante: Maria do Carmo do Canto e Melo de Campos
1o. Cartório de Órfãos de Porto Alegre
Ano: 1891 – No do feito: 2335 - Maço: 116 - Estante: 2
- Inventario: Miguelina de Werna Coelho
Inventariante: João da Mata Coelho
3o. Cartório de Órfãos de Porto Alegre
Ano: 1896 - No do feito: 265 - Maço: 14 - Estante: 2
ANEXOS
João de Castro do Canto e Mello
Natural da Ilha Terceira, fidalgo da casa real por seus ascendentes, filho de João Baptista do Canto de Castro e de D. Isabel Ricktts, natural da Jamaica. Veio para S. Paulo cm 1772 no posto de alferes, e passou a tenente para o regimento de voluntários reais. Militou com distinção na Capitania do Rio Grande, onde ganhou os postos até o de brigadeiro.
Foi gentil-homem da imperial câmara, primeiro visconde de Castro, comendador da ordem de Cristo, etc.
Casou em S. Paulo com D. Escolástica Bonifácia de Toledo Ribas, viscondessa do mesmo titulo, natural da vila de S. Sebastião, filha de José Bonifácio Ribas e de D. Ana Maria de Toledo Oliveira. Faleceu em S. Paulo a 22 de outubro de 1826, e deixou os seguintes filhos:
1.-João de Castro do Canto e Mello, segundo visconde de Castro, marechal-de-campo, casado com D. Inocência Laura Vieira de Azambuja, natural do Rio Grande do Sul. Faleceu na cidade de Porto Alegre a 11 de setembro de 1853.
2.-José de Castro do Canto e Mello, dignitário do Cruzeiro, brigadeiro, gentil-homem da imperial câmara e comendador de Aviz; foi casado com sua sobrinha D. Francisca Pinto Coelho de Mendonça e Castro, ambos falecidos.
3.-Pedro de Castro do Canto e Mello, faleceu solteiro, sendo capitão do exército.
4.-D. Maria Benedita de Castro do Canto e Mello, baronesa de Sorocaba, casada com Boaventura Delfim Pereira, primeiro barão do mesmo titulo, veador, natural de Portugal, falecido no Rio de Janeiro.
5.-D. Ana Cândida de Castro do Canto e Mello, casada com o coronel Carlos Maria de Oliva, veador, natural de Portugal, e falecidosambos em S. Paulo, ele a 20 de julho de 1847 e ela alguns anos antes.
6.-D. Domitila de Castro do Canto e Mello, marquesa de Santos, casada a primeira vez com Felício Pinto Coelho da Cunha, natural de Minas Gerais, e segunda vez com o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, falecidos em S. Paulo há poucos anos.
7.-Francisco de Castro do Canto e Mello, gentil-homem da imperial câmara, major reformado do exército, casado a primeira vez com D. Francisca Leite Penteado e a segunda D. Lina Pereira de Castro, falecido em S. Paulo em 1869.
[MARQUES, Manuel Eufrásio de Azevedo. Apontamentos Históricos, Geographicos, Biographicos, Estatisticos e Noticiosos da Provincia de S. Paulo. Rio de Janeiro: Tip. Universal de Eduardo & Henrique Laemmert. 1879. vol. 2. p. 22]
************************************************************************
O Escrivão do Filiamento passe o alvará do Foro de Moços Fidalgos da Casa Imperial a João de Castro do Canto e Mello, e a Manoel de Castro de Canto e Mello. Porto Alegre em 24 de Dezembro de 1845. Almeida Torres. Senhor. Diz o Visconde de Castro [2º Visconde] que havendo o Augusto Pai de Vossa Majestade Imperial, de saudosa Memória, Feito a graça de Conceder ao suplicante o Foro de Moço Fidalgo de Sua Imperial casa, de cuja Graça já gozavam seu Pai, e os seus maiores, como prova com o documento incluso: e desejando transmitir a seus filhos João de Castro do Canto e Mello, e Manoel de Castro do Canto e Mello a mesma Graça: vem respeitosamente suplicar a Vossa Majestade Imperial que por efeito de Sua Alta Munificência Seja Servido Conceder-lhes o mesmo Foro de Moço Fidalgo, de que tem gozado seus antepassados. P. A. V. M. 1. que por Sua Incomparável Benignidade seja servido conceder ao suplicante graça que aspira E. R. M. Visconde de Castro. Manuscrito conservado no Archivo Publico Nacional do Rio de Janeiro.
[RANGEL, ALBERTO. D. Pedro I e a Marquesa de Santos. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1916]
Antônio José Fernandes Lima Capitão em 1827 [Arq. MD]
n. Porto Alegre 12.12.1794
Fal.
F. fleg. José Antônio Fernandes Lima e d. Joana Margarida de Lima
1º casou PAlegre 30/9/1818 (3C-7) (no oratório da fazenda do sgt.-mor Manuel José Pires da Silveira Casado ) com d. Ana Pires da Silveira
n. Porto Alegre
fal. Porto Alegre
F. fleg. sgt.-mor Manuel José Pires da Silveira Casado e d. Rita de Melo Azeredo Coutinho
2º casou Porto Alegre 5/8/1827 (3C-162), com disp. impedimento consangüinidade no 2º grau com Hipólita Sofia de Lima
F. fleg. João Hipólito de Lima (falecido) e d. Francisca Leonísia
Antônio José Fernandes Lima (*), Cap. I nº704 [Arq.JAF]
n. P.A. em 1796
fº José Antonio Fernandes Lima e Joana Margarida de Lima
cc. Hipólita Sofia de Lima, n. P.A., fª João Hipólito de Lima e Faustina (ou Francisca) Leocádia?
F1 - Maria Cecília de Lima, n. 1833 P.A. cc. Manuel de Castro Canto e Melo [no verso] (*)Tinha terras na margem ocidental do Rio Guaíba.
[1] CARVALHO, Mário Teixeira de. Nobiliário Sul-Riograndense. Porto Alegre: Of. Graf. da Liv. do Globo. 1937
[2] Oficial da Casa Real, que governa das coutadas [mata ou terras], e dirige as caçadas reais, e as pessoas a elas pertencentes. CF. SILVA, Antônio de Moraes. Diccionario da Lingua Portugueza. Lisboa: Tip. Lacérdina. 1813. Fac-similar. Rio de Janeiro: Of. da Lit. Fluminense. 1922.
[3] O genealogista José de Araújo Fabrício nos informa, através de seu fichário, que: Tinha terras na margem ocidental do Rio Guaíba
[4] Outubro - 5 – 1897 - Faleceu no Hospital de sangue de Canudos, em conseqüência de ferimento recebido em combate, o major Henrique Severiano da Silva. Nasceu em 1854 no Rio Grande do Sul. Em 1875 assentou praça voluntariamente. Foi promovido a alferes em 21 [sic-25] de março [sic-maio] de 1878; a tenente por estudos em 30 de dezembro de 1882; a capitão em 2 de outubro de 1889; a major por merecimento em 23 de julho de 1894. Foi um dos militares que se levantaram no Rio Grande do Sul contra o golpe de estado do marechal Deodoro dissolvendo o Congresso. Quando a [canhoneira] Marajó bombardeou Porto Alegre em julho de 1892, apresentou-se pronto para o serviço, apesar de estar com licença por doente, e prestou bons serviços, respondendo ao fogo da canhoneira. Serviu durante a revolução com o general João Teles, assistindo ao combate da Restinga (12 de abril de 1893). Em 11 de março de 1897, seguiu para a Bahia, como fiscal do 25o. Assumiu o comando do 5o. de infantaria em 5 de maio e o do 27o. em 20 de junho. Tomou parte saliente nos combates de Angico e Favela.
[Almanaque do Rio Grande do Sul. 1900, p.67-68]
[5] A tradição oral familiar diz que Horácio foi morto pelo degolador Adão Latorre, em fins de novembro de 1893, depois do combate do Rio Negro, próximo a Bagé, hoje pertencente ao município de Ulha Negra. Tal informação não procede, conforme a abertura de seu inventário (foto). Esta informação é corroborada por João Francisco Pereira de Souza (a Hiena do Caty), informa que foi morto (fuzilado) depois da Batalha de Sarandy (no Uruguai)
Adorei o blog, só gostaria de ter sido avisado antes que minha tia e madrinha se encontrava doente. Meus pêsames pelo seu falecimento.
ResponderExcluirTomaz Carlos Duarte Sobrinho
Coin Casino Review | Claim Bonus 100 FS | BonusWise
ResponderExcluirNo 바카라사이트 information is available for this page.Learn whyBonus100OnlineBonus100OnlineNoDepositCasino100Free spins100Free worrione spins100Video 인카지노 poker100