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Todo mundo no meu batismo

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

João de Castro do Canto e Melo - 1º Visconde de Castro (texto)

Uma estirpe Terceirense ao Sul do Brasil
Um Açoriano, Titular do Império do Brasil, e sua descendência
Açoriano e Titular do Império do Brasil

            Todo aquele que busca escrever uma notícia biográfica incorre na possibilidade de, ou fazer apologia ao herói, ou execrar o seu biografado, se não estiver, como disse Tácito, isento de paixões e ódios.  Quando um descendente de uma personalidade buscar fazer um resgate histórico, possivelmente duplique a sua margem de erro.
            Neste artigo sobre um ramo da Família Castro Canto e Melo, que se radicou no Rio Grande do Sul, tentaremos o distanciamento afetivo, tanto quanto nos for possível, reunindo algumas notícias biográficas do Tronco e sua descendência.
            De todos os Titulares do Império do Brasil, que são arrolados no Archivo Nobiliarchico Brasileiro[1], organizado pelos Barão de Vasconcellos e Barão Smith de Vasconcellos, ao longo de suas 622 páginas, apenas um titular é açoriano.  Seu nome: João de Castro do Canto e Mello, 1o. Visconde de Castro, com grandeza.
           
1º Visconde de Castro
            João de Castro do Canto e Melo (1o. Visconde de Castro)

            Do importante e raro livro de Manuel Eufrásio de Azevedo Marques[2], transcrevemos o verbete que dedica ao 1o. Visconde de Castro.  Diz ele:
Natural da Ilha Terceira, fidalgo da casa real por seus ascendentes, filho de João Baptista do Canto de Castro e de D. Isabel Ricktts, natural da Jamaica. Veio para S. Paulo cm 1772 no posto de alferes, e passou a tenente para o regimento de voluntários reais. Militou com distinção na Ca­pitania do Rio Grande, onde ganhou os postos até o de brigadeiro.
Foi gentil-homem da imperial câmara, primeiro visconde de Castro, comendador da ordem de Cristo, etc.

Viscondessa de Castro
Retrato Autoria não identificada
Brasil, século XIX     87 cm X  77,30 cm
Acervo: Museu Histórico Nacional/IBRAM/Ministério da Cultura
Casou em S. Paulo com D. Escolástica Boni­fácia de Toledo Ribas, viscondessa do mesmo ti­tulo, natural da vila de S. Sebastião, filha de José Bonifácio Ribas e de D. Ana Maria de To­ledo Oliveira. Faleceu em S. Paulo a 22 de ou­tubro de 1826, e deixou os seguintes filhos:
1.-João de Castro do Canto e Mello, segundo visconde de Castro, marechal-de-campo, casado com D. Inocência Laura Vieira de Azambuja, na­tural do Rio Grande do Sul.  Faleceu na cidade de Porto Alegre a 11 de setembro de 1853.
2.-José de Castro do Canto e Mello, dignitário do Cruzeiro, brigadeiro, gentil-homem da imperial câmara e comendador de Aviz; foi casado com sua sobrinha D. Francisca Pinto Coelho de Men­donça e Castro, ambos falecidos.
3.-Pedro de Castro do Canto e Mello, fal­eceu solteiro, sendo capitão do exército.
4.-D. Maria Benedita de Castro do Canto e Mello, baronesa de Sorocaba, casada com Boaventura Delfim Pereira, primeiro barão do mesmo titulo, veador, natural de Portugal, fale­cido no Rio de Janeiro.
5.-D. Ana Cândida de Castro do Canto e Mello, casada com o coronel Carlos Maria de Oliva, veador, natural de Portugal, e falecidos ambos em S. Paulo, ele a 20 de julho de 1847 e ela alguns anos antes.
6.-D. Domitila de Castro do Canto e Mello, marquesa de Santos, casada a primeira vez com Felício Pinto Coelho da Cunha, natural de Minas Gerais, e segunda vez com o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, falecidos em S. Paulo há poucos anos.
7.-Francisco de Castro do Canto e Mello, gentil-homem da imperial câmara, major refor­mado do exército, casado a primeira vez com D. Francisca Leite Penteado e a segunda D. Lina Pereira de Castro, falecido em S. Paulo em 1869.
O Archivo Nobliarchico Brasileiro nos traz a seguinte informação:
CASTRO. (1o. Visconde com grandeza de) João de Castro Canto e Mello.

Nasceu na Ilha Terceira em 1740.
Faleceu em S. Paulo em 1826.
Filho de João Baptista de Canto e Mello, natural da Ilha Terceira, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, e de sua mulher D. Isabel Ricketts, natural da Ilha da Jamaica, filha de George Ricketts e de sua mulher D. Sarah White, naturais da Inglaterra.
Casou com D. Escolástica Bonifácia de Toledo Ribas, natural de S. Paulo, filha de José Bonifácio Ribas, natural do Rio de Janeiro e de sua mulher D. Ana Maria de Toledo e Oliveira. Eram pais do 2o. Visconde de Castro, da Marquesa de Santos e da Baronesa de Sorocaba.
Veio para S. Paulo em 1772, no posto de Alferes e passou a Tenente no Regimento dos Voluntários Reais.  Militou com distinção na Campanha do Rio Grande, onde conquistou o posto de Brigadeiro.
Era Grande do Império, Fidalgo Cavaleiro da Casa de S. M. Fidelíssima, Gentil-Homem da Imperial Câmara, Comendador da R. Ordem de Cristo, e da I. Ordem de S. Bento de Aviz, era Monteiro-Mór do Rei e Camarista de S. Majestade D. Pedro I.

BRASÃO DE ARMAS  Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Cantos, - de vermelho, um baluarte ou canto de muralha de prata, posto de quina, - e no segundo as armas dos Castros, -de prata, seis arruelas de azul, p6stas em duas palas. TIMBRE: o canto do escudo de prata e sobre ele, na ponta, um pombo do mesmo metal.
CORÔA:  A de Conde.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : visconde por decreto de 12 de Outubro de 1825. visconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1826.


Fonte: SAPO Saber, a enciclopédia portuguesa livre.         .

Isabel Maria de Alcântara Brasileira
Duquesa de Goiás
D. Pedro I exigiu que a duquesa de Goiás recebesse a mesma educação dada a seus filhos D. Pedro de AlcântaraD. Maria da GlóriaD. JanuáriaD. Francisca eD. Paula Mariana.
Solicitou à imperatriz, D. Leopoldina, que recebesse a menina no Palácio São Cristóvão, mas a imperatriz se recusou, assim como as princesas D. Maria da Glória e D. Paula Mariana, que trataram de demonstrar o seu descontentamento. O imperador então enviou a duquesa e toda a família Castro, família de sua mãe, para a Fazenda de Santa Cruz, onde o tio da duquesa, o barão de Sorocaba, vivia por conta da coroa. Dela escreveu o imperador, quando a fez entregar ao avô materno:
"Declaro que houve uma filha de mulher nobre e limpa de sangue, a qual ordenei que se chamasse dona Isabel Maria de Alcântara Brasileira, e a mandei criar em casa do Gentil Homem da minha Imperial Câmara João de Castro Canto e Melo. E para que isto a todo tempo conste, faço esta expressa declaração que será registrada nos livros da Secretaria de Estado dos Negócios do Império, ficando o original em mão do mesmo Gentil Homem da Imperial Câmara para ser entregue à dita minha filha, com o seu título. Palácio do Rio de Janeiro, 24 de maio de 1826, 5.° da Independência e do Império."
2º Visconde de Castro
João de Castro do Canto e Melo (2o. Visconde de Castro)

Do livro dos Barões de Vasconcellos e Smith de Vasconcellos, transcrevemos:

CASTRO. (2o. Visconde com grandeza de) João de Castro Canto e Mello.
Nasceu na Província de S. Paulo em 1778 [sic- 4 abr. 1786].
Faleceu na cidade de Porto Alegre em 11 de Setembro de 1853.
Filho dos 1os Viscondes de Castro. Era irmão da Marquesa de Santos e da Baronesa de Sorocaba.
Casou com D. Inocência Laura Vieira de Azambuja, natural do Rio Grande do Sul e filha de Manuel Vieira Rodrigues e de sua mulher D. Patrícia Vieira de Azambuja.

Sentou praça na Legião de S. Paulo em 1 de Setembro de 1791 e foi reconhecido cadete em 1794.
Fez a Campanha de 1811 na Província Cisplatina[3], estando presente nos combates de Alcorta e Laureles. Tenente-Coronel em 1824, jurou a Consti­tuição do Império. Foi Brigadeiro em 1838.
Era Gentil-Homem da Imperial Casa, Grande do Império, Comendador da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz e da de Cristo, e Oficial da I. Ordem de Cruzeiro e Dignitário da I. Ordem da Rosa. Tinha as medalhas da Campanha Cisplatina de 1811-1812 e de 1815.

BRAZÃO DE ARMAS : As de seu Pai, o 1.0 Visconde de Castro. (Ver a descrição nesse título).
COROA:  A de Conde.
CRIAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1827.


Manuel de Araújo Porto Alegre
            O Arquiteto, Pintor e Literato Manuel de Araújo Porto Alegre, futuro Barão de Santo Ângelo, em sua Autobiografia[4], nos dá o seguinte testemunho: 
            Em 1826, Salvador José Maciel, Presidente da Província, o incluiu no recrutamento cruel que fez, e mandou-lhe assentar praça no regimento de dragões do Rio Pardo.
            Esta violência foi motivada por uma vingança do Capitão-mor João Thomaz Coelho, irritado por haver colocado o jovem Porto Alegre a sua filha mais velha em primeiro lugar no rol das moças feias da cidade, que ele e outros formaram.
            No dia em que se tratava de reconhecer-se cadete, encontrou com o visconde de Castro, que o levou ao Presidente, e fez com que Maciel promovesse a sua baixa.  O visconde falou ao Presidente com ar senhorial, e este lhe respondeu com a maior submissão, protestando sua inocência.  O artista admira-se de tudo isto, porque ignorava que a Marquesa de Santos era irmã do Visconde, e muito menos o que se passava na Corte.





VISCONDE DE CASTRO


O COLONO ALEMÃO (I/316) – Nº 3, 11/2/1836 – P.2 VISC. DE CASTRO

João de Castro do Canto e Melo (Patentes Régias – AHRS)
Major de cavalaria adido ao estado Maior do Exército com exercício às Ordens do governo da Província.

Fl 108v, L 20 de 10 de junho de 1824
Patente Imperial de tenente coronel de Cavalaria

Fl 133v, L 20 de 21 de fevereiro de 1825
Apostila da efetividade de tenente coronel efetivo adido ao Estado Maior do Exército

Tenente coronel adido ao Estado Maior do Exército
Fl 180v ou 190v, L 19 de 17 de maio de 1826
Fl 182, L 20
Patente Imperial de coronel e comandante da Infantaria [sic] de Rio Pardo.

Arquivo Visconde de São Leopoldo
Doc. 329 – Porto Alegre 1844
Comissão composta do Visconde de São Leopoldo, do Visconde de Castro e do Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre Luiz de Freitas e Castro.

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Arquivo Aurélio Porto (Notas para o Coronel Aurélio Porto - códice)

João de Castro Canto e Melo, filho do 1º Visconde de Castro e da Viscondessa de Castro. (solteiro e com 24 anos em 11 de outubro de 1840) - natural de Porto Alegre

Brigadeiro [2o.]Visconde de Castro, natural e batizado na cidade de São Paulo, viúvo, com 54 anos, em 6 de janeiro de 1841.  Filho do [1o.]Visconde e Viscondessa de Castro.  Neto por parte paterna de João de Castro Canto e Melo e Maria Benedita de Castro, naturais da Ilha Terceira, cidade de Angra e por parte materna de José Bonifácio Ribas e Ana Toledo Ribas, naturais da cidade de São Paulo.  Falecido em 11 de setembro de 1853.

[[fl.66v.]

 5ª Sessão Extraordinária

Aos quinze dias do mês de setembro de mil oitocentos e vinte e oito, nesta Cidade de Porto Alegre, reunido em Sessão extraordinária o Conselho Administrativo, numa das Salas de Palácio, foi apresentado pelo Exmº Presidente e lido um ofício do Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Guerra, datado de dezessete de agosto, em resposta à Representação do mesmo Conselho, de vinte de junho próximo passado, no qual ofício o Ministro expunha que Sua Majestade Imperial houvera por bem autorizá-lo para assegurar ao Conselho que tendo feito expedir as Ordens mais terminantes para ser pronta e imediatamente socorrida a Província com tropas e dinheiro; igualmente, que Sua Majestade Imperial Ordenara que ele Ministro assegurasse em Seu Imperial Nome ao Conselho, que serão continuados regularmente os socorros pecuniários para as despesas do Exército.  Foi lido outro ofício do Ministro e Secretario de Estado dos Negócios do Império, determinando Sua Majestade a suspensão das eleições de Deputados à Assembléia Geral, até se remeter o Decreto de 22 de julho próximo passado, que manda observar a Resolução da mesma Assembléia, em que se declaram as Instruções de 26 de março de 1824, em algumas das suas partes.  E como ao mesmo tempo do recebimento do citado ofício chegasse o referido Decreto na mala da Sumaca Nova Sorte, entrada neste porto na manhã do dia de hoje; o Conselho, em satisfação do que se acha Ordenado naquela Resolução, visto ser-lhe permitido multiplicar os distritos Eleitorais, como convier, resolveu que fiquem sendo cabeças de distritos, a fim de facilitar as reuniões dos Eleitores, os seis lugares seguintes: Cidade de Porto Alegre; Vila do Rio Grande; Vila de Rio Pardo; Vila Nova de São João da Cachoeira; Vila de Santo Antônio da Patrulha; Vila de São Luís de Missões.  Também aprazou o Conselho o dia cinco de outubro próximo futuro para as Eleições primárias; e o dia dezenove do mesmo mês de outubro para as Eleições secundárias.  Outrossim, deliberou que se oficiasse neste sentido às Câmaras dos Distritos, remetendo-se-lhes por cópia a precitada Resolução, para que empreguem todo o zelo e desvelo [fl.67r.] no cumprimento destas disposições, e dêem as prontas providências para o efetivo desempenho das Instruções e da Resolução que é seu complemento; prevenindo-se às Câmaras que ficavam de nenhum vigor aquelas eleições a que por ventura já se houvesse procedido antes desta participação; e que  no caso de se acharem invadidos pelos inimigos alguns lugares de seu distrito, nem por isso os lugares que estivessem livres deixassem de proceder no prefixo tempo as eleições, conforme se dispunha agora.  Finalmente, foi presente ao Conselho um ofício do Visconde de Castro, Comandante da Vila e Fronteira do Rio Pardo, dirigido ao Exmº Presidente, o qual ofício incluía uma participação do Sargento encarregado de serviço militar na Capela de Santa Bárbara da Encruzilhada, e outra participação do Alferes comandante do distrito da mesma Capela, expondo o procedimento do Juiz de Paz daquele lugar Antonio Nogueira de Amorim, que no dia 4 de setembro fora ao corpo da guarda militar com força armada tirar um preso, tendo antecipadamente já solto da mesma prisão aqueles que com ele avançaram à guarda.
Opinou o Conselho que fosse ouvido o dito Juiz de Paz; e que se procedesse relativamente a ele pela mesma forma que está determinado a respeito das queixas contra Magistrados.
E por não haver mais assuntos que tratar, levantou-se a Sessão.  E eu, o Padre João de Santa Bárbara, Secretário Interino do Conselho, escrevi este Termo que assinarão o Exmº Presidente e mais Conselheiros, exceto os Conselheiros Manuel Alvares dos Reis Lousada e José Antonio de Azevedo, que por estarem fora da Cidade, não assistiram à Sessão.
[a] Salvador José Maciel
[a] José Inácio da Silva
[a] Américo Cabral de Melo
[a] O Padre João de Santa Bárbara
[a] Vicente Ferrer da Silva Freire

[fl.112r.]

6ª Sessão Extraordinária
Aos doze dias do mês de janeiro de mil oitocentos e trinta e um, nesta Cidade de Porto Alegre, Capital da Província de São Pedro do Sul, sendo convocado extraordinariamente o Conselho Administrativo pelo Excelentíssimo Senhor Presidente, e reunindo-se em uma das Salas do Palácio, pelas cinco horas da tarde, os Senhores Conselheiros abaixo assinados, expôs o Senhor Presidente que havia convocado o Excelentíssimo Conselho para o consultar sobre o objeto de um ofício que lhe foi dirigido pelo ex-Comandante das Armas Gustavo Henrique Brown, acompanhando outro do Visconde de Castro [5] Comandante da Fronteira do Rio Pardo, assim também uma correspondência do Major Bonifácio de Figueiredo Comandante do Serro Largo, no Estado Oriental, com o Capitão Sebastião José de Brito Comandante do Destacamento de Bagé nesta Província e do Tenente Francisco de Paula Menezes Sarmento Mena Comandante da Guarda na margem ocidental do Rio Piraí, o qual Major exigia se mandasse retirar aquela Guarda, dando o causal [SIC] de que sendo o dito rio, pela última demarcação a que se havia procedido, e que existia em vigor ao tempo da Convenção entre o Império do Brasil e o Governo Oriental, uma das divisas daquele Estado e desta Província, deviam as Guardas de ambos os Governos contrair-se às margens respectivas do mesmo rio, ao que ele respondeu o Capitão Brito, que sendo postada aquela Guarda por determinação do Comandante da Fronteira a não podia retirar sem nova ordem, e que passava  a levar o ofício dele Major ao conhecimento do mesmo Comandante a quem competia a decisão do caso; a vista do que ele Presidente tinha oficiado ao Marechal [fl.112v.] Comandante das Armas Sebastião Barreto Pereira Pinto remetendo-lhe todos os papéis, para que depois de ouvir ao Visconde de Castro, informasse o que entendesse conveniente a respeito da pretensão do Major do Estado Oriental, ao que satisfez o Marechal respondendo que mandando ir a sua presença o referido Visconde, este lhe dissera vocalmente que determinou se postasse aquela Guarda no lugar em questão, em conseqüência de instruções recebidas do Excelentíssimo ex-Presidente Caetano Maria Lopes Gama, adicionando o mesmo Marechal estar certo haver-se feito em Montevidéu uma convenção entre o Cabildo daquela Capital e o General Visconde da Laguna, em que o Cabildo cedeu uma parte do território daquele Estado a benefício desta Província, em recompensa de se lhe mandar pôr um Farol na Ilha das Flores o que se verificou, e que a ter vigor este convênio, achava-se a Guarda bem postada.  Seguiu-se a leitura de todos os ofícios e mais papéis apresentados, e de pois de algumas reflexões produzidas pelo Excelentíssimo Senhor Presidente e mais Senhores Vogais, disse o Senhor Conselheiro João de Santa Bárbara, que sendo o caso de alguma transcendência era de opinião que ficasse adiado e se passassem todos aqueles papéis, e os mais que existissem na Secretaria do Governo, relativos a indicada demarcação, assim como o Mapa Geográfico das Províncias, onde se achava designada a Linha Divisória daquela demarcação a cada um dos Senhores Conselheiros para que depois de um sério exame pudessem com acerto declarar as suas opiniões, e que entretanto se pedissem ao Visconde de Castro as instruções do Excelentíssimo Presidente a que se referiu, e no que foram concordes os mais Senhores Conselheiros.
Continuou a Sessão, passando o Excelentíssimo Senhor [fl.113r.] Presidente a expor ao Excelentíssimo Conselho que achando-se nesta Província um Major do Corpo de Engenheiros, vindo do Rio de Janeiro a requisição do seu Inspetor para balizar e levantar a planta da Lagoa dos Patos e de Faróis, designando os lugares das suas colocações, a fim de se facilitar a navegação da mesma Lagoa, ele contudo em conseqüência da Lei de vinte e nove de agosto de mil oitocentos e vinte [e] oito, exigia a opinião dos Senhores Conselheiros sobre qual deveria ser a empresa mais necessária e conveniente à navegação deste rio, e pela qual deveria aquele Engenheiro começar os seus trabalhos, observando que na sua viagem encontrou grande embaraço e dificuldade causada pelo banco [de areia] que existe no lugar denominado - Porteira - e que sendo possível o seu rompimento, seria de consideral [SIC] utilidade à navegação.  Disse então o Senhor Santa Bárbara que na verdade era uma empresa de que se deveria lançar mão, e trabalhar para vencer, pois com ele se evitava o encalhe das embarcações e demora que ali sofriam por aquele banco, assim como não era de menos interesse e necessidade a abertura da Barra do Rio São Gonçalo, para facilitar a navegação destinada à São Francisco de Paula [Pelotas] , onde hoje existem as maiores charqueadas, e muito se sofre pela dificuldade da dita barra, propondo que se mandasse examinar o dito banco, levantar a sua planta e orçasse a despesa e trabalho do seu rompimento com o que concordaram o Senhor Presidente Senhor Presidente e mais Conselheiros, terminando-se a Sessão e mandando-se lavrar a presente Ata em que assinarão.  E eu, Germano Francisco de Oliveira, Secretário da Presidência e do Conselho a subscrevi.
[a] José Carlos Pereira de Almeida Torres
[a] Américo Cabral de Melo
[a] Doutor Marciano Pereira Ribeiro
[a] O Padre João de Santa Bárbara
[a] Antonio Joaquim da Silva Maia
[a] Tomé Luís de Sousa
[a] Antonio Pereira Ribeiro

[fl.113v.]

7ª Sessão Extraordinária
Aos doze dias do mês de fevereiro de mil oitocentos e trinta e um, nesta Cidade de Porto Alegre, Capital da Província de São Pedro do Sul, reunido extraordinariamente o Excelentíssimo Conselho, pelas cinco horas da tarde, na Sala das suas Sessões, apresentaram-se todos os papéis relativos à questão da retirada da Guarda postada na margem ocidental do [Rio] Piraí, de que se havia tratado na Sessão antecedente, inclusive as instruções pedidas ao Visconde de Castro, e o ofício do Marechal Comandante das Armas que as acompanhou, e em que asseverava achar-se aquela Guarda competentemente colocada; e posto o negócio em discussão, o Excelentíssimo Senhor Presidente fez convocar ao dito Marechal Comandante das Armas para melhor esclarecer a matéria e, à vista de tudo, foi o Conselho de parecer que se conservasse a Guarda no lugar onde se achava até que com melhor conhecimento de causa outra coisa se determinasse, e que não obstante isto se mandasse examinar e verificar com toda a exatidão o verdadeiro lugar ou ponto da margem do Piraí em que se acha postada a dita Guarda para que sem o menor equívoco se conheça se está compreendida no território desta Província ou se no do Estado Oriental [Uruguai] conforme a última convenção sobre os limites das duas Províncias com o que foi conforme o Senhor Presidente.
Prosseguiu a Sessão e o Senhor Presidente apresentou os ofícios que havia recebido do Juiz Ordinário da Vila de Santo Antonio da Patrulha [Osório], e Juiz de Paz [fl.114r.] da Freguesia de São Francisco de Paula de Cima da Serra [São Francisco de Paula] , comunicando terem os Bugres feito várias incursões e hostilidades nas propriedades de alguns cidadãos habitantes daqueles Distritos, e igualmente uma representação de José Joaquim Alves de Moraes sobre o mesmo objeto, e as informações que já havia exigido do Marechal Comandante das Armas sobre o melhor e mais conveniente método de providenciar a tal respeito, consultando ao Conselho sobre a verdadeira medida que devia tomar neste negócio, a fim de obstar a continuação de tão sensível mal, e entrando em discussão foi o Conselho de parecer, à vista das informações do dito Marechal, que se oficiasse àquele Juiz Ordinário para que de combinação com a Câmara Municipal convocasse a alguns indivíduos próprios para tais diligências, e se municiassem com o necessário cartuchame para repelirem e afugentarem aqueles Selvagens, e que igualmente se convidasse pelo Senhor Presidente ao Alferes José Pedroso de Moraes e a David Pereira Dias para se concertar com elas o modo de evitar a continuação daquelas hostilidades nos diferentes pontos em que poderiam aparecer os Bugres, pois que aqueles indivíduos eram práticos e costumados [SIC] a estas empresas, com o qual parecer foi conforme o Senhor Presidente, terminando a Sessão, de que para constar se mandou lavrar a presente Ata.  E eu, Germano Francisco de Oliveira, Secretário da Presidência e do Conselho a subscrevi.
[a] José Carlos Pereira de Almeida Torres
[a] Américo Cabral de Melo
[a] O Padre João de Santa Bárbara
[a] Tomé Luís de Sousa
[a] Doutor Marciano Pereira Ribeiro
[a] Henrique da Silva Loureiro
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Thomas King

Ao contrário do que supôs Athos Damasceno, Thomas e John eram irmãos, filhos de Thomas Richard King e de Isabella Sarah.
Thomas nasceu em Greenwich, Inglaterra, em 12 de abril de 1838.  Pai e filho tinham o mesmo nome e naturalidade.
Perante as testemunhas John Mac Ginity e João de Castro Canto e Melo, em 29 de janeiro de 1868, casou-se em Porto Alegre, no credo protestante, com a alemã Carolina Emma Elisabeth Röhrs, nascida em Altona, Holstein, em 14 de dezembro de 1839, filha de Peter Ludwig Röhrs.
O casamento foi registrado no livro do Consulado Britânico da cidade (acervo IHGRGS).
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Do relatório manuscrito da Sociedade Firmeza e Esperança, datado em Porto Alegre aos  21 de outubro de 1866 [IHGRGS] e assinado pelo seu presidente João de Castro do Canto e Melo, a fl. 1v.: Em julho deste ano convidada a [2r.] Diretoria por ofício da Comissão da Exposição Provincial para alugarmos o nosso edifício para a mesma exposição oferecemo-la com a condição de o pintarem o que foi acordado e levado a efeito.  Na fl. 3r, aparece o agradecimento do presidente a diversos sócios que deve a Sociedade pelos seus incessantes serviços aos meus companheiros de Administração de 26 meses, citando entre os 5, o nome de José Roiz Glz. da Silva, o famoso fotógrafo Gonçalves.
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Ruas de Porto Alegre

1.  CORUJA, Antônio Alvares Pereira. Antigualhas. Porto Alegre: UE, 2a. ed., 1996.

Nones antigos
Nomes atuais

Beco do Bot’à Bica, Beco do Vieira, Beco do João de Castro, Visconde de Castro
Rua Bela
1


Ver Sérgio da Costa Franco
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AHRS- Códice 145 - SESMARIAS






(folhas 45 v. e 46)






Sesmaria Concedida a João de Castro do Canto e Mello






O Marques de Alegrete, do Conselho de Sua Alteza Real, o Príncipe Regente Meu Senhor, Gentil Homem da Câmara de Sua Majestade, Gran Cruz na Ordem de Torre Espada, Comendador na de Cristo, Marechal de Campo dos Reais Exércitos, Governador e Capitão Geral da Capitania de São Pedro. Faço saber aos que esta minha Carta de Sesmaria virem, que tendo respeito a me representar João de Castro do Canto e Mello, morador nesta Capitania, não ter obtido graça de Sesmaria em seu nome ou de interposta pessoa, e achando-se devolutos uns campos na Fronteira do Rio Pardo, sitos do outro lado do Rio Jacuí, em frente dos Campos Novos, que se divide pelo Norte com o Rio Ijuí, pelo Sul com outro arroio do mesmo Jacuí, que ambos deságuam no mesmo, ao Leste fazendo boqueirão a oeste, em que queria estabelecer uma fazenda de criar gados; pedindo-me lhe concedi por Sesmaria para possuí-los com legítimo título, e atendendo ao seu requerimento às Diligências do estilo a que se procedeu, e Informação da Câmara respectiva, mais a do Doutor Ouvidor Geral da Comarca, sobre o que tudo se deu vista ao Desembargador Procurador da Fazenda Real desta Capitania, a quem não se ofereceu dúvida alguma. Ei por bem, em conformidade das Ordens Régias, conceder de Sesmaria no Real Nome do Príncipe Regente Meu Senhor, ao dito João de Castro do Canto e Mello, os Campos pedidos para criação de gados, contendo uma légua de frente e três ditas de fundos, no sítio referido e com as confrontações indicadas, sem prejuízo de terceiro ou do direito que qualquer pessoa a eles tenha, mas com declaração de que, os povoará no termo de dois anos, contados desde a data da presente carta, cuja condição mostrara satisfeita, apresentando na Secretaria deste Governo, Atestação do Dizimeiro, por onde conste ter dado do Dízimo, o número de Cabeças pertencentes ao terceiro ano, e de que no mesmo limite de dois anos, solicitará de Sua Alteza Real pela Mesa do Desembargo do Paço confirmação desta Carta, ajuntando Sentença de medição e demarcação nos termos, que determina o Alvará de vinte e cinco de janeiro de mil oitocentos e nove, e na forma do artigo décimo quarto do Bando, de vinte e nove de Dezembro de mil oitocentos e dez, publicado nesta Capitania, cláusula que mostrará cumprida, com a própria confirmação, ou Certidão de a ter requerido em o tempo prescrito, que será improrrogável; e além do dízimo a Deus, ficará sujeito a pagar o Foro que Sua Alteza Real, em virtude da Carta Régia de vinte de janeiro de mil seiscentos e noventa e nove; ou de futuro For Servido estabelecer nestes Campos; também terá obrigação de conservar, e aumentar com plantações de árvores análogas à natureza do terreno, os matos compreendidos nas suas divisas, a fim de precaver a grande falta que já se experimenta em alguns lugares de madeiras de construção, e até de combustíveis, reservando-se daquelas todos os paus Reais, que sirvam [46r.] para embarcações os quais não poderá cortar sem licença deste Governo; e deverá fazer em suas testadas todos os caminhos públicos, e particulares, que forem necessários para pontes, fontes, portos, e pedreiras; outrossim, descobrindo-se neles Rio Caudaloso, que necessite de barca para ser atravessado, deixará de uma das margens um quarto de légua em quadro destinado à comodidade geral. Nesta data não poderão suceder pessoas Eclesiásticas, ou Religiosas, por título algum, e sucedendo seja com o encargo de a vender no termo de um ano, e de pagar dízimos, e tributos, caso obtenham Faculdade Régia para a conservar, aliás haver-se por devoluto, e dar-se a quem a denunciar, como dispõe Provisão do Conselho Ultramarino de Sete de Agosto de mil setecentos e vinte e sete; e sendo preciso fundar-se Vila, Povoação ou Freguesia no Distrito dela, largará meia légua de terreno em quadro para fruição pública, livre de pensão alguma a seu benefício; bem como todo aquele que se acharem Vieiros, ou Minas, de qualquer qualidade de metal que for. Não se poderão vender, ou trocar os Campos desta Sesmaria, nem parte deles, sem concessão deste Governo, a qual a vista da Escritura de venda, se averbará nos livros onde estiver registrada esta Carta, e sua Confirmação, e da mesma sorte aí se averbarão, todas as passagens de domínios que por heranças, ou doações houverem de ter, a fim de sempre constar quais são os possuidores dos mencionados Campos; e faltando ele Sesmeiro, ou seus sucessores a qualquer das sobreditas cláusulas, por serem conformes às Ordens Régias, e as que dispõem a Lei e Foral das Sesmarias, ficarão privados desta, e se dará a quem a pedir, e denunciar. Pelo que Ordeno ao Ministro, ou Oficial de Justiça a que competir, dê posse a João de Castro do Canto e Mello, dos referidos Campos na maneira declarada. E por firmeza de tudo lhe mandei passar a presente Carta, por mim assinada, e Selada com o Sinete de minhas Armas, a qual se cumprirá como nela se contém, e se registrará nesta Secretaria do Governo, na da Junta da Fazenda Real, e na Câmara do Distrito. Dada nesta Capital de Porto Alegre, aos 20 de Fevereiro de 1815 Vicente Ferrer da Silva Freire, Coronel e Secretário do Governo a fez escrever. Marquês de Alegrete. Lugar do Sinete. Carta de Sesmaria, pela qual Vossa Excelência foi servido conceder a João de Castro do Canto e Mello, uns Campos na Fronteira do Rio Pardo, contendo uma légua de frente e três ditas de fundo, como acima se declara. Para Vossa Excelência Ver. Por Despacho de Sua Excelência de 17 de Fevereiro de 1815. N 1:106. Pagou 4$000 réis do Selo. Bandeira. Gomes. Registrada à folha 130 do Livro Segundo de Registro de Sesmaria. Secretaria do Governo 22 de Fevereiro de 1815. Antônio Maria de Abreu. E não se continha mais coisa alguma em dita Carta de Sesmaria que aqui bem e fielmente Registrei da própria. Porto Alegre, 1º de Março de 1815. Antônio de Araújo Ribeiro que a escrevi e assinei. (a) Antônio de Araújo Ribeiro.
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Beco do   Beco do Bot’à Bica, Beco do Vieira, Beco do João de Castro[6], Visconde de Castro
Rua Bela
Beco do Bot’á bica, Visconde de Castro, rua Bella e João de Castro
General Portinho

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ANAIS DO ARQUIVO HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO SUL. Porto Alegre, CORAG, Vol.6, 1983.
CV-3288  9mai1838
Oficiais empregados nos pontos de entrincheiramento [12 pontos]
Para Comandante do 1º ponto o Sr. Coronel Francisco de Paula Soares

CV-3680 - Visconde de Castro, Brigadeiro Comandante da Guarnição - 6fev1839
Mapa demonstrativo da força das baterias do entrincheiramento desta cidade e bocas-de-fogo.
13 baterias - bateria nº 1 - 1º Comandante Coronel Francisco de Paula Soares; um 2º comandante; 34 fuzileiros; 1 peça de calibre 12 e 1 peça de calibre 9 e 2 peças de calibre 4 [libras].
Correspondência do Visconde de Castro [João de Castro Canto e Melo] ao Marechal Presidente e Comandante das Armas da Província Antônio Elzeário de Miranda e Brito.
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Maio


Ilmo. e Exmo. Sr.

                Achando-se a Cavalhada do Exército bastantemente abatida, e o inverno principiado, nesta data oficiei ao Exmo Visconde de Castro[7] Comandante da Vila e Fronteira do Rio Pardo, para promover a compra de três mil cavalos com a maior brevidade que fosse possível, pelo preço que se podem alcançar; a fim de se não paralisarem as operações do Exército; por me persuadir que pouca vantagem se poderá conseguir das diligências em que andam os oficiais que mandei à Missões para esse fim; visto as ocorrências daquela Fronteira.
                Em conseqüência pois se faz preciso que V. Exa. se sirva, não só de dar as providências que julgar necessárias para o pagamento desta cavalhada; como mesmo para que nos Distritos dessa Banda da Capital, se comprem, com a mesma brevidade, o maior número de  cavalos, e bestas muares que for possível, que deverão ser remetidas com direção ao Exército pelo caminho mais seguro; mandando V. Exa. passar dita cavalhada na Barca de Passagem dessa Capital; avisando-me com antecipação a fim de eu dar as providências que as circunstâncias exigirem para a segura recepção; contando eu certo que V. Exa. à vista do que fica exposto, empregará todos os meios precisos para conseguir-se o melhor resultado desta diligência, da qual depende a glória das Armas do Império.
Deus Guarde à V.Exa.  Quartel General no Rincão do Bote 27 de maio de 1828.

Ilmo. e Exmo. Sr. Salvador José Maciel
(a)     Visconde da Laguna
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TABELA DE CORRESPONDÊNCIA E DESTAQUE

O NOTICIADOR-1834-RIO GRANDE

EDIÇÃO


     N°
 LOCALIZAÇÃO

DESTAQUES

DATA
PÁGINA
COLUNA
280
6
280.3-I
- Visconde de Castro na passeata do dia 24 de outubro. ( ver também 240.4-II, 280.1-I e 280.1-II )


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4o. Livro de Batismos- Porto Alegre (1809-1815)

(fl. 153) – 19/9/1814 – Francisco, n. 27/8, fleg. capitão João de Castro Canto e Melo, n. cidade de Spaulo e d. Inocência Laura Vieira, n. Palegre; npat. sargento-mor João de Castro Canto e Melo, n. cidade de Angra e d. Escolástica Bonifácia de Toledo, n. cidade de Spaulo; nmat. Manuel Vieira Rodrigues, n. cidade de Braga e d. Patrícia Maria da Purificação, n. Palegre.  Padr. Patrício Vieira Rodrigues p/p/ do sgtº-mor João de Castro Canto e Melo e Patrícia Maria da Purificação.

19/9/1814 – Maria, n. 27/8, fleg. capitão João de Castro Canto e Melo, n. cidade de Spaulo e d. Inocência Laura Vieira, n. Palegre; gêmea com o antecedente. Padr. João da Silva Lisboa p/p. de Francsico Alves Guimarães e d. Rosaura Alves de Azambuja.

Capitão em 1813 (2o. Visconde). CC Inocência (POA-2C-86) 18/8/1813.
Silva Leme, 5o., 496, 5-1

ILUSTRAÇÕES

RANGEL, Alberto.  Dom Pedro Primeiro e a Marquesa de Santos.  França: Tip. de Arrault e Cia.  2a. ed. 1928.
p. 118-119

Coronel João de Castro Canto e Mello.  Primeiro visconde de Castro.  Do original em poder da Exma. D. Ana de Mendonça Castro

D. Escolástica Bonifácia de Toledo Ribas.  De uma tela em poder do Sr. Joaquim Sant’ana.  S. Paulo.

p.210-211

Baronesa de Sorocaba.  Da fotografia original em mãos do Sr. Antônio Simões da Silva

Francisco de Castro Canto e Mello.  De uma fotografia em poder de Alberto Rangel

Na obra de Eduardo Soares[8], no título CANTOS, nos traz a seguinte notícia:
§

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Antônio Antunes Maciel [Arq.MD]  Silva Leme, 1º, 133, 3-3
n.
fal. Sorocaba 1745
fleg. João Antunes Maciel e Joana Garcia
casou Sorocaba 1711
com Maria Pais Domingues
n.
fal.
fleg. cap. Brás Mendes Pais e Maria Moreira Cabral
F1- Maria Moreira Maciel, 1º c. Sorocaba 1727 com Manuel dos Santos Robalo, 2º c/c. João de Magalhães, “o velho”
F2- Joana Garcia Maciel, 1º c. Sorocaba 1733 c. Teodósio Pires Bandeira, 2º c. Sorocaba 1741 c. João de Magalhães, II
F3- Ana Barbosa Maciel, n. Sorocaba, c. Sorocaba 1736 c. Francisco Rodrigues Machado
F4- Antônio Antunes Pais, c. Sorocaba 1737 com Josefa de Oliveira Leme (segue)
F5- Rita Antunes Maciel, c. Sorocaba 1749 com Antônio Fernandes de Siqueira



Antônio José Fernandes Lima   Capitão em 1827 [Arq. MD]
n. Porto Alegre 12.12.1794
Fal.
F. fleg. José Antônio Fernandes Lima e d. Joana Margarida de Lima
1º casou PAlegre  30/9/1818 (3C-7) (no oratório da fazenda do sgt.-mor Manuel José Pires da Silveira Casado ) com d. Ana Pires da Silveira
n. Porto Alegre
fal. Porto Alegre
F. fleg. sgt.-mor Manuel José Pires da Silveira Casado e d. Rita de Melo Azeredo Coutinho
2º casou Porto Alegre 5/8/1827 (3C-162), com disp. impedimento consangüinidade no 2º grau com Hipólita Sofia de Lima
F. fleg. João Hipólito de Lima (falecido) e d. Francisca Leonísia

Antônio José Fernandes Lima (*), Cap. I               nº704  [Arq.JAF]
n. P.A. em 1796
José Antonio Fernandes Lima e Joana Margarida de Lima
cc. Hipólita Sofia de Lima, n. P.A., fª João Hipólito de Lima e Faustina (ou Francisca) Leocádia?
F1 - Maria Cecília de Lima, n. 1833 P.A. cc. Manuel de Castro Canto e Melo [no verso] (*)Tinha terras na margem ocidental do Rio Guaíba.


Registro de uma provisão passada a Antonio José Fernandes Lima do oficio de Conferente da Porta Principal da Saída da Alfândega desta vila, novamente criado.
Porto Alegre, 18 de abril de 1812.
F1239/162,163,164. [AHRS]

Registro de uma provisão passada a Antonio José Fernandes Lima do oficio de Conferente da Porta Principal da saída da Alfândega desta vila.
Porto Alegre, 20 de maio de 1813. [AHRS]
F1239/328,329.


Domingos Rodrigues  [Arq. JAF]
n. Ponte de Lima, a. Braga
cc. Maria Catarina, n. Terceira
F1- Luzia Rita da Esperança, n.MG[Freg. N.Sa. da Conceição dos Carijós,casou 1ª vez com André da Costa [JAF-nº190], n. i. S.Maria: F1- Teresa Rosa de Jesus cc José Martins Baião] cc. [2ª vez] João Antonio Fernandes Lima
F2- José Rodrigues de Figueiredo cc. Escolástica Maria de Oliveira



Domingos Tomás de Lima Ajud. Dragões 1765 - Capitão de Dragões [Arq. MD]
n. freg. Ssalvador de Pedregais, a 7 km. Vila Verde
fal. POA 28/6/1781, 64 (1º Ób-44v)
fleg. João da Costa Lima (n. Sta. Maria Maior das Duas Igrejas, a 8 km. Vila Verde) e Domingas Fernandes de Almeida (n. Ssalvador de Pedregais)
casou
com d. Francisca Josefa da Maia
n. Rio de Janeiro, Sé
fal.
fleg. sgtº-mor Auxiliar Luís Francisco da Maia (n. Aveiro) e d. Teresa de Jesus de Vasconcelos (n. RJaneiro, Candelária)
F1- Leocádia Joaquina de Lima, n. 26/11/1765, bat. Estreito 11/12 (1B-25v) (Padr. Cel José Marcelino de Figueiredo e Maria Inácia de Oliveira p/p. ao ten cel Gregório de Morais castro), c. PAlegre 1781 c. José Estácio Brandão
F2- José Tomás de Lima, n. Rpardo cerca 1766, c/c. Isabel Marques de Sampaio
F3- João Hipólito de Lima, n. Rpardo cerca 1768, c/c. Francisca Leonísia
F4- d. Joana Margarida de Lima, n. Rpardo cerca de 1769, c/c. José Antônio Fernandes Lima
F5- d. Eufrásia Luísa de Lima, n. Rpardo cerca se 1770, c/c. capitão Antonio Pinto da Fontoura [fl.1v]
F6- Bernardino, n. cerca 1771
F7- Manuel n.1/11/1778, bat. PAlegre 14/11 (1B-42) (Padr. o Brigadeiro José Marcelino de Figueiredo), faleceu antes do pai.
A 18/3/1753, na Colônia [do Sacramento?], sendo soldado infante, nomeado por Gomes Freire para fazer as vezes de Almoxarife da Terceira Partida (Rev. Arq. Pub. Mineiro, XXIII, p.510)
Seu inventário foi autuado em PAlegre a 11/8/1781 (1º C.O., n. 87, m. 7, est. 2)
Deixou “uma morada de casas com duas salas na frente e camarinhas, cozinha e quintal, feitas de madeira e cobertas de capim, sitas nesta vila de Porto Alegre na Rua Clara [Rua João Manuel]”, por 115$200.

Registro de nombramento de Ajudante de Dragões a Domingos Tomás de Lima.
Capela de Viamão, 18 de março de 1765.
F1242/233,233v. [AHRS]

Registro de uma patente do Cap. de Dragões Domingos Tomás de Lima.
Viamão, 7 de agosto de 1771.
F1244/7v.,8,8v. [AHRS]

Registro de um requerimento do Cap. de Dragões Manuel Marques de Sousa e despacho que obteve do Ilmo. e Exmo. Sr. Vice-Rei do Estado passa a Cap. Efetivo em lugar do Cap. Domingos Tomás de Lima.
Porto Alegre, 29 de novembro de 1781.
F1245/22,22v. [AHRS]


João Antonio Fernandes Lima  [Arq. JAF]
moradores no arraial de Viamão
n.freg. S.João Souto (ou Loreto) cid Braga
Santos Fernandes Lima, n.freg. do Beiral de Lima, e Custódia Maria, n. cid Braga, freg. S.João
cc. Luzia Rita da Esperança, cas 1ª vez com André da Costa, e nat. da freg. dos Carijós, MG, fª de Domingos Rodrigues e Maria Catarina
F1- José Antonio Fernandes Lima, n. 1767, cc. 1ª vez Joana Margarida de Lima, cas. 2ª vez Flora Correia da Câmara
F2- Marcelina, b. 18-6-1769, +
F3- Marcelina, b. 20-3-1771,
F4- Francisca Lemos, n. 1773, cc. Domingos Pinto Monteiro
F5- Antonia Mariana da Esperança, cc. Joaquim Francisco Alvares
F6- Maria Dorotéa de Figueiredo, n. RGS cc. Francisco Pereira Viana


João Brás [Arq.MD]
n. Campos de Goitacazes
fal. 14/8/1756 c. cerca 93 anos
fleg. Manuel Casado Tourinho e Custódia Fialho
casou
com Maria da Costa (F1) ou Maria Lopes (F2,F3,F4)
n. Laguna
fal. 20/9/1757 no sítio do Dilúvio (Viamão, 1º Ób.-24v) c. cerca de 84 anos
fleg.
F1- Salvador Brás, n. Laguna, c/c. Bernarda Ribeiro
F2- Miguel Brás Lopes, c/c. Isabel dos Santos Maciel
F3- Manuel Brás Lopes, n. Laguna, c/c. Francisca Moreira
F4- José Brás Lopes, n. Laguna, c/c. Catarina Machado
            A 27/8/1743, na estância de João Batista Garcia, em Viamão, foi batizado Manuel, fº da índia Tape Maria, já defunta, e que fôra batizado por João Brás (Rgrande, 1º Bat., 44v.)
            No inventário de seu filho Manuel, feito em 1779, foi dito que João Brás dividiu em vida entre os filhos sua estância “da qual não tinha mais título que a posse pessoal e natural haverá quarenta anos”, isto é, desde cerca de 1739.
            Em 1733 era vereador em Laguna.

Título Bráz Lopes [A.AP] - caderno nº 29
Foi tronco desta família João Braz, natural de Campos dos Goitacazes onde nasceu em 1663, filho de Manuel Casado Tourinho e de d. Custódia Fialho, ambos naturais de Campos dos Goitacazes.  Passou para Laguna onde foi vereador em 1733 (há documento datado de 16 de julho de 1733 com sua assinatura de Vereador).  Na Freguesia de Santo Antônio [dos Anjos] da Laguna casou com Maria Lopes, nascida em 1673, e faleceu com 84 anos em Viamão no dia 20 de setembro de 1753 (1757).
O casal residiu no Dilúvio, lugar onde hoje está localizado Porto Alegre.
João Braz foi grande proprietário de terras em Viamão sendo um dos seus fundadores.  Foi possuidor de grande rebanho de gado que levava tempo em tempo para São Paulo, onde vendia as tropas.  Deve se ter radicado mais ou menos em 1734, pois em carta de Jerônimo Dorneles [SIC - de Ornelas], datada de 28 de abril de 1771, encontrada por Norberto Vilas Boas e dirigida a Miguel Braz Lopes, povoador dos arredores de Porto Alegre, vide Paranhos Antunes - Porto Alegre no Século XVIII, Anais do III Congresso Sul-Riograndense de História e Geografia, 1940, dizia Jerônimo Dorneles que trouxera Miguel Braz Lopes para junto de si no ano de 1732, diz mais que Miguel Braz Lopes
somente 2 anos após e que trouxera a família para sua fazenda, e segundo a mesma carta somente em 1734 é que Miguel trouxe o pai e irmãos.  Vimos que João Braz em 1733 era vereador na Laguna, mas conforme testemunho de Aurélio Porto João Braz e filhos quando do ataque de Esteban del Castillo ao Rio Grande do Sul em 1835 [SIC-1735?], lutara em defesa do solo gaúcho.  João Braz faleceu em Viamão a 14-VIII-1756, com 93 anos.  João Braz com Maria Lopes, houve:
Cap.  I - Miguel Braz Lopes
Cap. II - José Braz Lopes
Cap III - Catarina de Almeida
Cap IV- Salvador Braz Lopes
Cap V - Manuel Bras Lopes



João Hipólito de Lima  [Arq. MD]
n. Rio Pardo
+ antes de 1827
F. fleg. Domingos Tomás de Lima e Dª Francisca Josefa da Maia
1º casou Rio Pardo 26/2/1787 (2C-14)
com Francisca Leonísia do Rosário
n. Viamão
+
F. fleg. João Pedro dos Santos [Robalo] (n. Viamão) e Narcisa Joana (n. Lisboa)
F1- José Hipólito de Lima n. 30/04/1792, bat. PAlegre 11/05 (1B-197v) (Padr. José Estácio Brandão e s/m. Dona Joaquima Leocádia de Lima), c. PAlegre 1814 c. Miquelina de Freitas Noronha
F2- Maria n. 06/09/1794, bat. PAlegre 14/09 (2B-38) (Padr. Pedro dos Santos)
F3- Felisberta n. 08/07/1796, bat. PAlegre 17/07 (2B-71v) (Padr. José Tomás de Lima)
F4- Hipólita Sofia de Lima n. 15/02/1798, bat. PAlegre 24/02 (2B-102) (Padr. Capitão José Antônio da Silveira e s/m Dna Maria Eulália da Fontoura), c. PAlegre 1827 c. Antônio José Fernandes Lima
F5- João n.05/01/1800, bat. PAlegre 14/01 (3B-6) (Padr. Tenente Miguel Ferreira Gomes e Isabel dos Santos Robalo)
F6- Eufrásia Carolina de Lima, n. Stº Antº da Patrulha c. 1821 em S. Gabriel c. Joaquim Pedro de Almeida [fl. 1v.]
2º casou com d. Maria Benedita Correia
n.Rio Pardo
fal. antes do pai (1827)
F. fleg. Patrício José Correia da Câmara e d. Joaquina Leocádia da Fontoura
F7- Leopoldo Augusto da Câmara Lima, bat. Rio Pardo 9/6/1805 (7B-160v) (Padr. o avô e a tima materna d. Rita Correia da Câmara), Barões de São Nicolau
F8- Patrício Augusto da Câmara Lima, soltº 1828



João Pedro dos Santos Robalo [Arq.MD]
vivia em Rio Pardo em 1813 (8B-247)
em 1769 morador nas terras de Miguel Brás
n. Viamão
F. fleg. Miguel Brás [Lopes] e Isabel dos Santos [Robalo]
casou com Narcisa Joana
n. cidade de Évora, freg. Ssebastião
fal.
fleg. Jerônimo Antônio Fernandes Barreto (“de nação estrangeira”) e Cecília Rodrigues (n. Lisboa)
F1- Leonísia ou Francisca Leonísia, bat Viamão 5/11/1769 (3B-3v) (Padr. Antonio Moreira Peçanha), c/c. João Hipólito de Lima (suc. 1792)
F2- Isabel Felícia, n. 3/11/1775, bat. Viamão 4/12 (3B-68v) (Padr. o Provedor Inácio Osório Vieira e N.S. da Conceição), c/c. Carlos dos Santos Mena Barreto
F3- Pedro, n. 25/9/1777, bat Viamão 8/10 (3B-86v) (Padr. p/p. Antônio Carvalho da Silva e o cap. Pedro Lopes Soares)
F4- João, n. 1/6/1779, bat. PAlegre 9/6 (1B-46) (Padr. Joaquim José Vieira, soltº e d. Leocádia Joaquina de Vasconcelos)
F5- Constantino José da Silva, n. Viamão, c. Rpardo 1803 c. Hermogênia Maria de Almeida [fl. 1v]
F6- Francisco Manuel dos Santos, n. 10/10/1782, bat Rpardo 28/10 (3B-212) (Padr. tenente Sebastião Francisco da Cunha e s/m. Ana Vitória), c. Rpardo 1807 c. Maria de Santa Ana
F7- Davi José da Silva, bat. Rpardo 9/3/1785 (4B-82) (Padr. João Pereira), c. PAlegre 1815 c. Joaquina Álvares de Souza




José Antonio Fernandes Lima, comendador [Arq. JAF]
n. 20.10.1767, Viamão [2ºB- Viamão, 82v]
João Antonio Fernandes Lima e Luzia Rita da Esperança
cas. 28.11.1792, P.A. Joana Margarida de Lima, n. R.P., fª Cap. Domingos Tomás de Lima e Francisca Josefa da Maia
cc. 2a. vez 15.4.1822, R.P. - Flora Correia da Câmara, n. 1789, R.P., + 1842, P.A., fª Ten Cel Patrício Correia da Câmara e Joaquina Leocádia da Fontoura
do 1º cas:
F1- Maria Elisa Júlia, n. 1793, n. P.A. cc. José Feliciano Fernandes Pinheiro [Visc. São Leopoldo]
Visconde de São Leopoldo casamento Madre de Deus 9 maio 1819

F2- João Hipólito de Lima, n.P.A., cc. Joaquina Matilde das Chagas
F3- Cap. Antonio José Fernandes Lima, n. 1796 [SIC - 302, n.12/12/1794], P.A. cc. Hipólita Sofia de Lima
do 2º cas 5fºs (v.Gen.) [no verso] Feliz [Felizardo] - Gen. Riog. p.166, diz que o comendador José [Antonio] Fernandes Lima em seu 1º cas. com Joana Margarida de Lima teve 8 filhos: Maria, Joana, Vasco, José, Leocádia, Eufrásia, Ana e Vasco [SIC].  Não cita João Hipólito e Antonio José que identificamos.

361. (fl. 82v) - 17/Nov/1767 - José, fleg João Antônio e Luzia Rita da Esperança; npat. Santos Fernandes Lima, n. freg. São João do Souto, arceb. Braga e Custódia Maria , do mesmo lugar; nmat. Domingos Rodrigues, nat. mesma freguesia (SIC) e Maria Catarina, n. Terceira. Padr. Manuel Bento da Rocha e s/m. Isabel Francisca da Silveira. Nasc. 20/Out. [à margem] p/c ../../1792

Registro de uma Provisão passada a José Antônio Fernandes Lima para continuar na serventia do ofício de Escrivão da Abertura da Alfândega desta vila a que anda anexo o de Escrivão da Porta da Entrada.
Porto Alegre, 28 de agosto de 1805.
F1250/152v.,153,153v. [AHRS]

Provisão a José Antônio Fernandes Lima para continuar a exercer o ofício de Escrivão da Mesa da Abertura e Balança.
Porto Alegre, 9 de setembro de 1806.
F1250/199v.,200,200v. [AHRS]

Registro de uma Provisão passada a José Antônio Fernandes Lima para continuar na serventia do ofício de Escrivão da Mesa de Abertura e Porta da Entrada e Mesa da Balança por tempo de um ano.
Porto Alegre, 7 de setembro de 1807.
F1250/265,265v.,266 [AHRS]

Registro de uma provisão passada a José Antonio Fernandes Lima para servir o ofício de Escrivão da Mesa da Abertura e Descarga da Alfândega desta vila por tempo de um ano.
Porto Alegre, 02 de julho de 1812.
F1239/184,185. [AHRS]

Registro de um requerimento e alvará a ele junto, de José Antonio Fernandes Lima.
Porto Alegre, 29 de janeiro de 1813.
F1239/274,275,276,277. [AHRS]


Manuel dos Santos Robalo [Arq.MD] , capitão          Silva Leme, 1º, 134, 4-4
n.
fal. Sorocaba/SP 1745
fleg.
casou em Sorocaba 1727
com Maria Moreira Maciel (2º vez c/c. João de Magalhães)
n. Sorocaba
fal.
F. fleg. Antônio Antunes Maciel e Maria Moreira Cabral
F1- Escolástica dos Santos Robalo, c/c. Matias Correia de Figueiredo, foi para Meia Ponte, Goiás
F2- Isabel dos Santos Robalo, n. Sorocaba, 1º vez c/c. Miguel Brás Lopes (suc. Viamão 1750), 2ª c. PAlegre 1789 com Bernardo José da Rocha, 3º c. PAlegre 1810 com José Antônio da Silva
F3- Gertrudes dos Santos, n. Sorocaba, c/c. Cláudio Guterres (suc. Viamão 1752)
F4- Maria dos Santos Robalo, n. Sorocaba, 1º c/c. Filipe de Campos, 2º c/c. Manuel Vieira de Melo (suc. Viamão 1759)
F5- Benta dos Santos Robalo, n. Sorocaba, c/c. Jerônimo Pais de Barros (suc. Viamão 1758)
F6- Antônio dos Santos Robalo, n. Sorocaba, c/c. Luzia Moreira (suc. Viamão 1758)
F7- Manuel dos Santos Robalo (filho), n. Sorocaba, c/c. Ana Alves da Porciúncula (suc. Viamão 1762) [fl. 1v]
F8- João dos Santos Robalo, n. Sorocaba, c. Rio Pardo 1769 com Maria da Conceição.
            O inventário de Maria Moreira Maciel foi autuado a 21/11/1788 em Rio Pardo (1º C.O., n.36, m.2, est.47), sendo inventariante o fº tenente João dos Santos Robalo.

[A.AP] cad. nº01, p.38
Título Antunes Maciel
1- Antonio Lourenço , o carneiro e sua segunda mulher Isabel Cardoso, filho de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso teva:
2- Antonio Lourenço, casado com
3- Mecia Cardoso, casada com Gabriel Antunes Maciel, falecido em 1649 em São Paulo tinha
4- João Antunes Maciel, batizado em 1642, em São Paulo, casou com Joana Garcia, filha de Miguel Garcia Carrasco e de Ana Barbosa, neta paterna de Miguel Garcia Carrasco e 1ª mulhar Margarida Fernandes, neta materna de Domingos Barbosa e Maria Rodrigues. Filho
5- Alferes Antonio Antonio [SIC - Antunes] Maciel, mais tarde coronel, morreu guerra contra o gentio Aripononé, [p.39] sob o comando do coronel Pascoal Moreira Cabral, descobriu ouro no rio caxipó mirim, no lugar em que faz barra com o rio Botuca.  Foi coronel das companhias de Sorocaba na guerra contra os paiaguás por patente do Conde de Sarzedas em 1733.  Casou-se em 1711 em Sorocaba com Maria Paes Domingues, filha do capitão Bráz Mendes Paes e de Maria Moreira Cabral.  Teve, naturais de Sorocaba os filhos seguintes cujas descendências se espanham em várias famílias no Rio Grande do Sul. (geneal. 1º 134).
[p.39]
Cap. I - Joana Garcia Maciel  [p.]40
Cap. II - Maria Moreira Maciel  45
Cap. III - Ana Barbosa Maciel  55
Cap. IV - Rira Maciel  70
[p.45]
Capítulo II
Maria Moreira Maciel casou em 1727 em Sorocaba com o capitão-mor daquela Vila Manuel dos Santos Robalo que faleceu ali em 1745, e no ano seguinte casou em segundas núpcias com João de Magalhães, o Velho, primeiro povoador do Continente do Rio Grande  (Título Magalhães).  Teve do 1º matrimônio:
1 - Antonio dos Santos Robalo 1-1  46
2 - Manuel dos Santos Robalo  1-2  47
3 - Maria dos Santos 1-3
4 - Escolástica dos Santos  1-4
5 - Gertrudes dos Santos  1-5
6 - João dos Santos Robalo  1-6
7 - Isabel dos Santos Robalo  1-7
Filhos do 2º matrimônio
8 - Andresa Veloso
9 - Ana Benedita
10 - Bernardo José de Magalhães
[p.51r.]
1-7 Isabel dos Santos Robalo, foi casada 1º com Miguel Bras Lopes que teve concessão de uma sesmaria povoada [de gados] em Viamão em 1730, por Gomes Freire, de 1755.  Em 2º casou com Bernardo José de Sena Rocha e em 3º com mais de 70 anos com José Antonio da Silva Monteiro, sem descendência dos dois últimos (Test. 1811). Invent. 1815.  Teve do 1º marido. + 1815:
2-1 Cap. João Pedro dos Santos Robalo casado com Teresa [SIC - Narcisa] Joana, natural de Lisboa. Teve:
3-1 Isabel Felícia, casada com o cap. Carlos dos Santos Menna Barreto, fº do cel. Francisco Barreto Pereira Pinto e Fran- [p.51v] cisca Veloso da Fontoura com descendência em Tit. Pereira Pinto Cap.XIV
3-2 Pedro dos Santos Robalo (na dúvida)
3-3                          casada com Constantino José da Silveira 18-64
3-4 Francisca Leonisa, casada com João Hipólito de Lima, fº de Domingos Tomás de Lima e Francisca Josefa da Maia (1º 182) Teve:
4-1 José Hipólito de Lima
4-2 Felisberta
4-3 Hipólita
4-4 Eufrásia



Miguel Brás Lopes [Arq. MD]
n. Laguna/SC
fal. Viamão 28/5/1785, 70 anos (2º Ób. - 39v)
F. fleg. João Brás (n. Campos) e Maria Lopes (n. Laguna)
casou Viamão 23/10/1748
com Isabel dos Santos Maciel [Robalo] (2º cas. PAlegre 1789 com Bernardo José da Rocha)
n. Sorocaba/SP
fal. PAlegre 22/12/1814
F. fleg. Manuel dos Santos Robalo e Maria Moreira Maciel
F1- Pedro, crismado como João Pedro dos Santos Robalo, n. 27/6/1750, bat. Viamão 29/6 (1B-16) (Padr. Francisco Manuel de Távora e Sousa e Rita de Meneses), c/c. Narcisa Joana.

            O inventário de Miguel Brás Lopes foi autuado a 9/5/1785 na freg. da Capela de Viamão (2º C.Cível de PAlegre, n. 21, m. 1, est. 1), sendo inventariante sua viúva; fizera testamento a 13/6/1784 em Porto Alegre.
            O de Isabel foi autuado em Porto Alegre a 6/2/1815, sendo inventariante o filho único João Pedro dos Santos Robalo (1º C.O., n. 517, m.23, est. 2). Deixou:
            “uma morada de casas de pau-a-pique cobertas de telha sitas na Rua de Bragança [Rua Marechal Floriano], com seus fundos competentes que chegam até a Rua do Poço [Av. Borges de Medeiros]” e imediato às mesmas casas “um terreno de frente na rua com 40 palmos, que confronta com as casas do Rev. Padre Mateus”. (*)
            Deixou ainda em Viamão uma chácara chamada “a Tapera”, com um pedaço de campo ao pé da mesma, em demanda com Mateus Pereira Dias. [fl. 1v]
            (*) Adiante se diz que essa morada tinha “frente a oeste e fundos à Rua do Poço, com 46 palmos de frente” e o terreno imediato “com 46 palmos de frente com os fundos à Rua do Poço”.
            Em sua casa foi exposto:
1) Francisco, bat. Viamão 21/11/1774 (3B-58v) (Padr. Francisco Correia Pinto e Isabel dos Santos Maciel).

A 06/12/1755, o General Gomes Freire [de Andrada] lhe concedeu uma sesmaria, atendendo a lhe ter representado que, sendo morador nos campos de Viamão, “havia estabelecido há vinte anos uma estância com animais vacuns e cavalares, a qual teria légua e meis de comprido e de largo em partes meia légua e em outra um quarto, partindo pelo rumo de nordeste com Francisco Xavier de Azambuja, pelo do sudoeste com Agostinho Guterres, pela parte de leste com Francisco Rodrigues e de oeste com Sebastião Francisco (Rev. Arq. Púb. Mineiro, Ano XXIV, 1933, Ano I, pág. 242)
Em 1785 foi inventariado pelo 2º C. Cívil de PAlegre (21-1-1), sendo inventariante Isabel dos Santos Robalo.

[A.AP] caderno nº 29- p.4
Vemos, na carta de sesmaria concedida pelo Governador Gomes Freire, em 1755, a João de Magalhães, confirmada pelo rei em 1760, figurar como confrontantes a oeste José Braz Lopes e Manuel Braz Lopes, mas antes disso, antes de 1735, Miguel Braz Lopes havia estabelecido uma estância com animais vacuns e cavalares nos banhados que se situam nas vizinhanças do Rincão dos Palamares e lindava com os campos de Francisco Xavier de Azambuja, Agostinho Guterres, Francisco Rodrigues e Sebastião Francisco.
Miguel Braz Lopes, nasceu na Laguna em 1715 e faleceu em Viamão a 27-7-1785, com 70 anos, casado com Isabel dos Santos Robalo, n. em Sorocaba, nasc. em 1734 e faleceu em Porto Alegre a 20-12-1814, com 80 anos, filha se Manuel dos Santos Robalo (+28-5-1785?) e de Ana Maria Moreira Maciel.  Houve casamento de Miguel Braz com Isabel dos Santos Robalo, em Viamão, a 23-10-1748, natural ela da freguesia de Nossa Senhora da Ponte da Vila de Sorocaba, filha de Manuel dos Santos Robalo n. de [SIC- em] Lisboa e de d. Maria Moreira Maciel n. de[SIC] Sorocaba, neta materna de Antônio Antunes Maciel e de dona Maria Paes Antunes, houve:
1-1 Pedro, b. 29-6-1750, n. 27-6-1750. Viamão 1-16v
1-2 João Pedro dos Santos, n. Viamão, vide p. 6
[p.6]
1-1 João Pedro dos Santos Robalo
João Pedro nasceu em Viamão onde se batizou e casou com d. Narcisa Joana da Silveira natural da freguesia de São Sebastião do bispado de Évora, filha de Jerônimo Fernandes Barreto e de d. Cecília Rodrigues, naturais de Portugal.  Houve:
2-1 Teleusina?, nasceu em Viamão e foi batizada a 5-11-1769
2-2 Maria, nasceu e faleceu em Viamão a 20-4-1771, com um dia de vida
2-3 Isabel Felícia Pereira da Silva, nasceu em Viamão a 13-11-1775
2-4 Pedro, nasceu a 25-9-1777, em Viamão  e b. a 8-10-1777
2-5 João, nasceu a 1-6-1779 e foi b. em Porto Alegre a 9-6-1779 (1º-46 Cat.)
2-6 Francisca Dionísia [SIC], nasceu em Rio Pardo em 1765 e faleceu em Porto Alegre em 22-12-1802
2-7 Francisco [ outra letra] nasc. a 10-10-1782 em [p.7] Rio Pardo onde foi b. a 28-10-1782
2-8 David b. a 9-3-1785, em Rio Pardo (4-82)
[p.9]
2-6 Francisca Dionísia [SIC]
Francisca Dionísia nasceu em Rio Pardo em 1765 e faleceu em Porto Alegre a 22-12-1802, casou com João Hipólito de Lima natural de Rio Pardo, filho do Capitão Domingos Tomás de Lima natural da freguesia de São Salvador de Pedregais do arcebispado de Braga e de d. Francisca Josefa da Maia n. do Rio de Janeiro, neta paterna de João da Costa Lima n. da freg. de Santa Maria Maior das Duas Igrejas do bispado de Braga e de d. Domingas Fernandes de Almeida, n. de Pedregais, neta materna do sargento-mor de Auxiliares Luís Francisco da Maia n. de Aveiro e de d. Teresa de Jesus de Vasconcelos n. da Candelária no Rio de Janeiro.  Houve:
3-1 João, falecido a 11-6-1780
3-2 Manuel, nascido e falecido em seguida, a 30 de junho de 1787
3-3 José Hipólito de Lima, nasceu a 30-4-1792 e b. a 11-5-1792 em Porto Alegre on- [p.10] de faleceu a 12-6-1829
3-4 Maria, nasceu a 6-9-1794 e b. em Porto Alegre a 14-9-1794
3-5 Felisberta, nasceu a 8 e d. em Porto Alegre 17-6-1796
3-6 Hipólita Sofia de Lima nasceu a 15-2-1798 e b. em Porto Alegre a 24-2-1798
3-7 João, nasceu a 5-1-1800 e b. em Porto Alegre 14-1-1800, onde faleceu a 21-7-1801
3-8 Eufrásia Carolina de Lima, natural de Santo Antônio da Patrulha, casou em Porto Alegre a 25-5-1821.
[p.12]
3-6 Hipólita Sofia de Lima e cap. [Antônio] José Fernandes de Lima
Hipólita Sofia nasceu a 15-2-1798 em Porto Alegre onde foi batizada a 24-2-1798; casou com o capitão José Fernandes de Lima, n. de Porto Alegre, filho de José [Antônio] Fernandes Lima n. de Porto Alegre e de d. Joana Margarida de Lima natural de Rio Pardo; neta paterna de João Antônio Fernandes Lima n. de Braga e de Luíza [Luzía] Rita da Esperança n. de Minas Gerais; neta materna de Domingos Tomás de Lima n. da freguesia de Pedregais do arcebispado de Braga e de d. Francisca Josefa da Maia n. do Rio de Janeiro.  Por Domingos Tomás de Lima, capitão, bisneto de João da Costa Lima n. da freguesia de Santa Maria Maior das Duas Igrejas do arcebispado de Braga e de Domingas Fernandes de Almeida n. da freguesia de São Salvador de Pedregais, arcebispado de Braga; por d. Francisca Josefa da Maia, bisneto do sargento-mor de Auxi- [p.13] liares Luís Francisco da Maia, n. de Aveiro, e de dona Teresa Jesus de Vasconcelos n. da freguesia ou Candelária do Rio de Janeiro.  Houve:
4-1 Maria Romária de Lima nasc. a 21-1-1833, b. a 21-2-1833; casou com seu primo o General Rafael Fernandes Lima, nasc. em Porto Alegre a 7-4-1839 e b. a 12-6-1839, onde faleceu a 8-10-1896, filho de Vasco Fernandes Lima e de d. Margarida Valdez Costa naturais de Porto Alegre; neto paterno de José Antônio Fernandes Lima, n. de Viamão e de Joana Margarida de Lima nat. de Porto Alegre; neto materno de Jacinto inácio da Costa nat. do Rio de Janeiro e de d. Maurícia Godinho de Oliveira Valdez n. de Rio Pardo.


[MAODGEN.DOC]


Abreviaturas

A.AP   - Arquivo Genealógico Aurélio Porto - IHGRGS
A. MD - Arquivo Genealógico Moacyr Domingues - IHGRGS
A. JAF- Arquivo Genealógico José de Araújo Fabrício - IHGRGS
AHRS - Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul
IHGRGS - Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul


[1] Lausanne (Suisse): Imp. La Concorde. MLCCCCXVIII
[2] MARQUES, Manuel Eufrásio de Azevedo.  Apontamentos Históricos, Geographicos, Biographicos, Estatisticos e Noticiosos da Provincia de S. Paulo.  Rio de Janeiro: Tip. Universal de Eduardo & Henrique Laemmert. 1879. vol. 2. p. 22
[3] Atual República Oriental do Uruguai
[4] Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. III e IV Trimestres, 1930, p.577
[5] João de Castro Canto e Melo. 2º Visconde de Castro, com grandeza.  Nasceu em São Paulo, sendo batizado na Sé  em 4 de abril de 1786.  Faleceu em Porto Alegre em 11 de setembro de 1853.  Filho do 1º Visconde de Castro, de mesmo nome, era Irmão da Marquesa de Santos e da Baronesa de Sorocaba
[6] João de Castro Canto e Melo, 2º Visconde de Castro
[7] João de Castro Canto e Melo, 1o. Visconde de Castro
[8] SOARES, Eduardo. Nobiliário da Ilha Terceira. Porto: Ed. Fernando Machado & C. Lda, vol. III, 1945, pp.79-87

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